Palavra do Senhor novo livro de Ana Bárbara Pedrosa

 Autora e a editora Bertrand fizeram chegar à redação ao Digital de Vizela (com dedicatória da escritora) um exemplar deste livro que revela a grande qualidade literária de Ana Bárbara Pedrosa nascida em Vizela (sobrinha do saudoso locutora da Rádio Vizela, Pedro Paulo) e a viver em Lisboa.

Trata-se de um romance interessante onde Deus fala na primeira Pessoa. "Chegou então a hora de Deus esclarecer o que deu azo a versões dúbias".

SINOPSE DO LIVRO 

«Leram tudo e entenderam tudo mal. 

Falam de Sodoma e Gomorra, chacinas, inundações.

 Dizem que separei famílias, disseminei a fome, escolhi matar pessoas. Com tanto mundo à frente, só um insensato pode julgar que não há Deus. Poderia a vida, esta coisa múltipla e parca, ser obra mera do acaso? Mais tarde ou mais cedo, eu teria de repor a verdade, contar à gente de onde vem, para onde vai, quem é. 

Pode julgar-se que vem tarde a narrativa fundadora que corrige as anteriores, mas veio na hora certa porque foi a hora que eu escolhi.» Nem tudo foi como ficou na Bíblia. Os humanos não puderam entender Deus e os boatos ganharam espaço à verdade. Durante milénios, cada um teve a sua história, os mal-entendidos fizeram mossa. 

Chegou então a hora de Deus esclarecer o que deu azo a versões dúbias. Uma escrita experimental irreverente, bem-disposta, desarmante e deliciosamente herética. 

 O que se escreveu quando Ana Bárbara Pedrosa escreveu o "Lisboa, chão sagrado"

Ana Bárbara Pedrosa é o novo nome da literatura portuguesa. Licenciada em Línguas Aplicadas, mestre em Estudos Portugueses, pós-graduada em Linguística e em Economia e Políticas Públicas, e doutorada em Ciências Humanas, esta nova autora estreia-se, na Bertrand Editora, na literatura de ficção com «Lisboa, chão sagrado», um romance que recebe o aplauso de Itamar Vieira Junior ainda antes de chegar às livrarias, a 13 de setembro. «Este livro é uma lufada de juventude, no meio da mesmice da nossa literatura contemporânea», escreve o autor brasileiro, vencedor da edição de 2018 do Prémio LeYa. 

Ana Bárbara publicou antes destas duas edições um livro dedicado à memória de seu pai (José Inácio Pedrosa "Zézito") intitulado Viveste.



 

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