Marcada para esta sexta-feira à noite no salão da Casa do Povo, a Assembleia-geral extraordinária do FC Vizela promete ser uma das mais importantes da sua história. Em 70 anos de vida, o Vizela foi desclassificado" pela primeira vez por um Conselho de Disciplina, pena que pode ditar a descida de divisão. O Presidente Paulo Pinheiro vai esclarecer os associados do ponto da situação.Nesta sessão, Paulo Pinheiro dirá o que já disse na anterior Assembleia «que desconhecia que o seu Clube fora apanhado numa escuta telefónica entre um dirigente e um árbitro, no mandato da direcção que antecedeu as duas presidências anteriores, tendo sobrado para ele esta batata quente».
No dia 9 de Junho, o Conselho de Disciplina desclassificou o Vizela, ou seja foram subtraídos ao clube os 37 pontos conquistados no campeonato, estando nesta altura o FCV na penúltima posição com zero pontos. O Clube entretanto apresentou um recurso (pago por Benjamim Castro e que custou mais de 600 euros) na Liga de Clubes que esta depois transferiu para a Federação Portuguesa de Futebol.
Que perguntas poderão colocar os associados ao Presidente do Clube? O ddV avança com hipotéticas questões que poderão ser lançadas.
1 - Para quando uma decisão sobre o recurso apresentado?
2 - Se o recurso não surtir efeito, que posição toma a Direcção, caso o Vizela desça de divisão?
3 - Entrega a chave do Clube à Liga?
4º - Entrega a chave do Clube à Federação?
5º - A Direcção demite-se?
6º - A Direcção mantém-se e o Vizela disputa a IIB?
7º - O treinador Paulo Alves treina a equipa se ela for despromovida?
8º - E que jogadores continuam?
9º - O Clube vai recorrer a outras instâncias cíveis ou desportivas?
10º - O Vizela pode permanecer na Liga caso o recurso não tenha provimento mas o Boavista ou o Estrela não se inscrevam nos campeonatos profissionais?
11º - Se o Vizela tiver razão vai pedir uma indemnização à LPFP ou à FPF?
Enfim, estas poderão ser algumas das perguntas a que os sócios quererão ver respondidas, mas, naturalmente, há muitas outras questões a ser abordadas numa assembleia que se espera muito participada calculando-se que todos os sócios (e jornalistas) não caibam no salão.