Escutas telefónicas sem efeito

Noticia Bola Branca da Rádio Renascensa e que pode ser benéfica para o FC Vizela.


Escutas sem efeito para Bartolomeu; Pinto da Costa pode "aproveitar"14-09-2009 13:04


Noticia BB: Tribunal Administrativo de Lisboa considerou definitivamente ilegal a utilização das escutas telefónicas do Apito Dourado, no âmbito do processo de corrupção desportiva Apito Final...
O Tribunal Administrativo de Lisboa determinou que as certidões das escutas telefónicas ao presidente da União de Leiria, João Bartolomeu, no âmbito do processo “Apito Final”, lhe fossem devolvidas. Mas mais, foi considerado nulo o acórdão do Conselho de Justiça sobre a mesma matéria.

Recorde-se que João Bartolomeu foi punido, em Maio de 2008, com um ano de suspensão e multa de quatro mil euros no âmbito do processo “Apito Final”, em que União de Leiria e o seu presidente foram acusados de corrupção, na forma tentada, no jogo com o Belenenses da época 2003/04. Da decisão, resultou ainda uma multa de 40 mil euros à SAD leiriense.

Trata-se uma derrota da Comissão Disciplinar da Liga, mas também do Conselho de Justiça da FPF, com o Tribunal Administrativo de Lisboa a considerar definitivamente ilegal a utilização das escutas telefónicas do Apito Dourado, no âmbito do processo de corrupção desportiva Apito Final. O advogado Paulo Samagaio, representante de João Bartolomeu, confirma a BB que recebeu esta manhã as respectivas certidões…

Com esta decisão, de que já não há recurso, o FC Porto e o seu presidente Pinto da Costa, a quem foram aplicados pela justiça desportiva a perda de seis pontos no campeonato de 2007/08 e uma suspensão de dois anos ao dirigente, podem solicitar a anulação dos castigos. Do mesmo modo, o Boavista, que desceu à Liga de Honra, decisão tomada também com base nas escutas telefónicas, poderá igualmente apelar.
Este é o entendimento de Paulo Samagaio sobre esta matéria…

Após esta decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa, João Bartolomeu vai avançar com processos de indemnização contra a Liga e a FPF. Assim o garantiu também o advogado Paulo Samagaio, a BB


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