Foto: Plantel da época 2010-2011 o primeiro da fusão Vizela-Braga.
A Comissão Administrativa do Futebol Clube de Vizela esteve reunida ontem à noite para tomar uma posição em relação às cartas de rescisão de contratos do roupeiro do Clube, Ernesto Alves e do motorista João Castro.
Segundo revelou Eduardo Guimarães ao ddV, estes dois funcionários vão ser abordados no sentido de se chegar a um acordo e talvez possam voltar: «O Vizela não pode ficar sem rouperio e sem motorista. É uma situação que vamos resolver». Ernesto Alves está ligado ao Vizela há 30 anos e saiu, tal como os outros, na sequência dos salários em atraso visto que os funcionário ainda não receberam qualquer vencimento em 2011.
Já Sérgio Coelho, director executivo, chegou a acordo de rescisão com a Comissão Administrativa e deixou o Clube de forma amigável.
Eduardo Guimarães diz que Sérgio Coelho tratou de forma louvável a sua rescisão e que lamenta o Clube não ter estrutura para continuar com os serviços do mesmo.
À ESPERA DO BRAGA
Com os preparativos da nova época a urgir, Eduardo Guimarães conta ter entre hoje e amanhã uma resposta de Agostinho Oliveira (coordenador do futebol de formação do SCB), sobre os jogadores a dispensar por aquele clube em função do acordo pré-estabelecido.
«Agostinho Oliveira tinha marcada uma reunião com o sr. Presidente António Salvador para tratar deste assunto, estou á espera duma resposta para darmos início aos trabalhos da nova época até porque já estamos a ser abordados por clubes que pretendem realizar connosco jogos de preparação» - disse o presidente da CA.
O FC Vizela aguarda, entretanto, que chegue aos seus cofres a verba disponibilizada pela Câmara de Vizela afim de atacar despesas prementes e inscrever a equipa para a próxima época na FPF.
Guerra (médio), João Pedro (médio), Zé Lopes (médio) e Ricardo (avançado), são os únicos jogadores do plantel anterior com contrato para a nova época.
Toumany e Januários foram dispensados pelo Braga pelo que não regressam a Vizela.
NE - Notícia susceptível de ser copiada (com cosmética) sem referência à fonte pelos abutres do costume, nomeadamente de jornais que facturam milhões à custa do trabalho dos outros.