Assembleia do FC Vizela muito participada

Quem quiser utilizar apenas um termo para decifrar a assembleia do FC Vizela desta noite bastará o velho adágio: «Casa onde não há pão, toda a gente ralha e ninguém tem razão». Dinis Costa foi dizer que a Câmara não tem dinheiro para dar ao FC Vizela e Eduardo Guimarães acentuou que assim o clube fecha as portas. José Armando comprometeu-se a formar uma comissão para «matar» os 110 mil euros que nesta altura ameaçam o clube.



Daqui por dois meses a assembleia-geral do FC Vizela volta a reunir para tomar conhecimento do que produziu uma comissão de salvação que José Armando Branco (presidente da Assembleia-geral que, mais uma vez, não escondeu o seu grande amor ao FC Vizela nesta sessão) se comprometeu arranjar e levar à presença do Presidente da Câmara de Vizela. Também Dinis Costa, o alvo de todas as intervenções (mas todas elas respeitáveis e educadas), disse que faria parte de um grupo que quisesse ajudar o Vizela.
Embora na qualidade de sócio, Dinis Costa acrescentou que a Câmara não tem dinheiro pelo que «não fazia sentido vir aqui prometer o que não tenho para dar. O que digo é que o Vizela é o meu clube e que não o deixaremos cair».
A assembleia teve várias intervenções com Eduardo Guimarães a traçar um quadro negro da conta-corrente do Vizela, sobretudo em relação a compromissos com ex-atletas, mas todos terão saído do salão da Casa do povo convictos que, de facto, não são 110 mil euros que vão acabar o Clube. Dinis Costa disse mesmo: «Fosse a dívida da Cãmara igual a essa».

PRESENÇAS NA SALA
Fernando Cunha "Calvi" (ex-Presidente)
Paulo Pinheiro (ex-Presidente)
João Polery (ex-Presidente)
Dinis Costa (presidente da CMV mas na qualidade de sócio)

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