Vizela prepara-se para o Dia Nacional do Pijama

Centenas de crianças do concelho de Vizela fazem parte das 59.369 crianças portuguesas que vão de pijama para a escola no dia 20 de Novembro, para mostrarem a todos que uma criança deve crescer numa família.



Nas instalações da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vizela realiza-se, no dia 22 de outubro, pelas 11 horas, a apresentação pública do Dia Nacional do Pijama. A CPCJ associa-se, desta forma simbólica, a um evento diretamente relacionado com os direitos das crianças. O Dia Nacional do Pijama conta também com a adesão do Município de Vizela e de muitas escolas e instituições do concelho.
Até hoje, estavam inscritas para participarem no Dia Nacional do Pijama, 32 salas de creche e jardim-de-infância e 682 crianças do concelho que, assim, se juntam, às 59.369 crianças de todo o país já inscritas, representando todos os distritos e regiões autónomas portuguesas.

O Dia Nacional do Pijama é uma iniciativa solidária para crianças pequenas. É um dia em que crianças ajudam outras crianças. Todos os anos, no dia 20 de Novembro — Dia Internacional da Convenção dos Direitos da Criança —, nas escolas aderentes de todo o país, as crianças até aos 6 anos de idade vão vestidas de pijama para a escola, onde passam o dia em atividades divertidas para lembrar a todos que “uma criança tem direito a crescer numa família”.

A iniciativa do Dia Nacional do Pijama é da responsabilidade da Mundos de Vida e nela podem participar todas as escolas e instituições do país com creche e jardim-de-infância.


Em nome de uma grande causa

O Dia Nacional do Pijama pretende ter um impacto na sociedade portuguesa, contribuindo para mudar mentalidades e a encontrar novas formas de ajudar as crianças, que durante uma fase das suas vidas, não podem viver com os seus pais.
Em Portugal, em 2011, havia 8.453 crianças em risco a viver em centros de acolhimento e apenas 485 em famílias. Noutros países europeus, a realidade é bastante diferente, já que são muitas mais as crianças que vivem em famílias de acolhimento do que as que se encontram institucionalizadas. Enquanto em Portugal apenas 5% das crianças vivem em famílias, em Espanha o número é de 32%, subindo para 72% em Inglaterra.
Pretende-se com o acolhimento familiar que as crianças, até poderem regressar a sua casa depois de uma ausência provocada por graves dificuldade sociais, possam crescer no seio de uma família, num ambiente mais terno, mais seguro e mais positivo, como defendem as boas práticas internacionais.






Partilhar