Comunicado da Coligação Por Vizela

A Coligação “Por Vizela” vem por este meio repor a verdade junto dos vizelenses sobre afirmações erróneas publicadas na imprensa local, em particular no RV Jornal, relativamente a afirmações que foram atribuídas à vereação da Coligação na reunião de Câmara do dia 27 de dezembro último (sobre taxa do lixo).





Na sequência da discussão da Proposta de Tarifário de Resíduos Urbanos para o ano de 2013 e reiterando a posição da Coligação de que os custos suportados pela Câmara Municipal de Vizela não podem ser superiores aos custos reais de recolha e tratamento desse tipo de resíduos, os vereadores da Coligação defenderam que o princípio que deveria reger a fixação de preços deveria ser o do
utilizador/pagador. Mostraram-se disponíveis para um aumento do tarifário, no sentido da equiparação dos custos, a um preço justo, apresentando algumas soluções que vão de encontro a tal objetivo. Como compensação propõem uma redução de outros impostos municipais cujas taxas são excessivas.

Em jeito de resposta à posição da Coligação, o Presidente da Câmara, Dinis Costa afirmou que “isso vai para os 200%” ou, “ (você) teria de aumentar isso para os 200%”.
Esta percentagem nunca e em momento algum foi mencionada pelos vereadores da Coligação Por Vizela apesar de ter sido essa a informação que passou para os vizelenses através do Rv Jornal.

O Presidente da Câmara concordou que a convergência a atingir em 2014 será a do
utilizador/pagador, reservando, obviamente, os aumentos mais acentuados, dos 200%, para depois das eleições, uma vez que se não conseguir atingir essa meta por mera estratégia eleitoral, o executivo municipal será forçado fazê-lo, por imposição legal, a partir do final de 2014.

Neste sentido, as tarifas a cobrar pela Câmara e que serão já pagas pelos vizelenses passam de 299.228,93€ em 2012, para 407.703,70€ em 2013, representando um aumento de 108.475€ e um agravamento de 36 % (25% de agravamento do tarifário e captação de mais utilizadores finais). Por outro lado, a “despesa com a recolha e tratamento dos resíduos sólidos urbanos” aumenta 159.445€, ou seja, passa de 523.254,41€ em 2012, para 682.700€ em 2013 (o equivalente a 30,47 %).

Assim, depois do esforço que vai ser exigido aos vizelenses a Receita aumenta, efetivamente, mas apenas 108.474,77€ ao passo que a Despesa se agrava para os 159.445,59€, pelo que nunca mais chegaremos a cobrir os custos.
Efetivamente não há critério de utilizador/pagador que resista a uma gestão danosa como a que o executivo municipal PS/Vizela continua a implementar, DAÍ O NOSSO VOTO CONTRA.

Relevante é a explicação dada pelo executivo socialista da Câmara, ou seja, para além do aumento do lixo recolhido, a RESINORTE permite-se, por via do contrato ruinoso assinado, aumentar o “preço/tonelada de lixo recolhido e a tratar” em 17 %.

A Coligação Por Vizela reitera a necessidade de caminharmos para um critério de utilizador/pagador na formação dos tarifários mas, antes disso, é necessário implementar “BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO”.
Por isso, defendemos a reposição da verdade e afirmamos perentoriamente que a despesa de 2.794.000,00€ (dois milhões e setecentos e noventa e quatro mil euros), acumulada pela Câmara Municipal de Vizela entre os anos de 2005 e 2012, como resultado da não aplicação das taxas reais de recolha e tratamento de Resíduos Urbanos, junto dos munícipes é, de facto, inexplicável, incompreensível e, em grande parte, motivadora da necessidade de recurso ao PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) que vai resolver uma situação delicada no momento, mas que, de futuro,
será altamente penalizador para todos os munícipes, que verão uma série de impostos municipais aumentados durante pelo menos os próximos 20 anos e deixarão os próximos executivos camarários sem qualquer possibilidade de investimento na melhoria da qualidade de vida dos Vizelenses.
Por tudo isto, exigimos não só a reposição da verdade, mas também o retratamento jornalístico da Rádio Vizela / RVJornal.
A Coligação Por Vizela

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