Menos dinheiro para quem fica nas mesas de voto

O Governo tem intenção de reduzir de 76,32 euros para 50 euros a retribuição a pagar aos membros das mesas de voto nos diversos atos eleitorais, que representará uma poupança de 1,4 milhões de euros, mas a oposição opôs-se à proposta.


Durante a apresentação do diploma do Governo, o novo secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, considerou que a redução de 76,32 euros para 50 euros é simbólica, razoável e equilibrada, lembrando a propósito que já foram feitos 'cortes' em muitas outras matérias relacionadas como o "processo democrático", nomeadamente as subvenções atribuídas aos partidos.

João Almeida, que tomou posse como secretário de Estado da Administração Interna há pouco mais de duas semanas e fez, esta quinta-feira, a sua 'estreia' na bancada do Governo, adiantou que esta redução na compensação a pagar aos membros das mesas das assembleias ou secções de voto irá representar uma poupança de cerca de 1,4 milhões de euros. "É um bom exemplo, uma boa poupança", disse.

João Almeida destacou ainda que a redução agora proposta é mais coerente com os regimes praticados em outros países, apontando o caso da Alemanha, onde são pagos 21 euros, e da Áustria, onde a compensação é de apenas 12 euros.

Pelo PSD, a deputada Andreia Neto acompanhou os argumentos do Governo, sublinhando que se trata de uma "redução simbólica", que em nenhum momento pretende penalizar ou desconsiderar os membros das mesas de voto.

"A redução é razoável", corroborou o deputado do CDS-PP Telmo Correia, considerando que não fazia sentido face às dificuldades que o país atravessa ter um dos valores mais altos de toda a Europa.
in JN

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