Estádio D. Afonso Henriques faz hoje 50 anos.

No dia 3 de Janeiro de 1965, as obras ainda não estavam concluídas, mas o novo recinto, relvado, recebeu com pompa e circunstância a cerimónia inaugural daquele que é hoje conhecido como Estádio D. Afonso Henriques.


Depois do Campo da Atouguia, do Zé Minotes, da Perdiz, do Benlhevai e do Campo da Amorosa, o Vitória tinha nova casa.
A inauguração do então Estádio Municipal de Guimarães, aconteceu com um jogo entre o Vitória e o Belenenses, que os “branquinhos” venceram por 2-1. O golo inaugural no novo recinto teve assinatura de um vimaranense, de nome Albertino Castro. A foto que acompanha esta notícia, documenta esse momento.

Castro foi a estrela da partida, ao assinar o primeiro golo no novo recinto relvado aos 9 minutos de jogo. Inácio, já na recta final da partida, fez o golo do triunfo vitoriano sobre o poderoso Belenenses.
Manuel Cardoso do Vale era o Presidente do Vitória, enquanto que o argentino José Valle comandava a equipa.

Albertino Castro defendeu as cores do Vitória durante 10 anos. Ainda guarda as chuteiras que arrumou nos anos setenta do século 20. Tinha 27 anos e decidiu enveredar por uma carreira diferente. Actualmente é empresário, dedicando-se à exploração que possui na Quinta de Candoso de Cima. No entanto, o amor ao Vitória permanece intocável.

Depois da inauguração no dia 3 de Janeiro de 1965, o estádio que obrigou na altura a Câmara de Guimarães a contrair um empréstimo de 1600 contos, foi sofrendo várias remodelações.

Primeiro em 1991, para acolher o Mundial de Sub-21, e a mais significativa em 2003 para o Campeonato Europeu de Futebol de 2004.
Santuário do futebol, palco de emoções fortes, o estádio que é a casa do Vitória há 50 anos reflecte também a quase veneração que D. Afonso Henriques merece no clube que o adoptou para ser o seu símbolo.

(guimarãesdigital/Rádio Santiago)

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