"Privatizar significa menos serviços, mais despedimentos e destruição do emprego"

«A privatização do Hospital de Fafe não diminuiu as despesas dos utentes com a saúde, mas diminuiu os serviços prestados às pessoas.» CGTP



NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

NCS-001-15
Braga, 2 de Janeiro de 2015
Assunto: AS CONSEQUÊNCIAS DAS PRIVATIZAÇÕES JÁ SE FAZEM SENTIR!

Privatizar significa menos serviços, mais despedimentos e destruição do emprego.

O Governo PSD/CDS, no seguimento das políticas de direita dos últimos 38 anos, promove a redução das funções sociais prestadas pelo Estado e o resultado aí está bem patente.

Ontem foi a redução das valências e o encerramento de unidades de cuidados de saúde, como disso é exemplo o encerramento dos serviços de urgência de Fafe. Hoje, é a privatização e a sua passagem para o privado com os problemas que são públicos, nomeadamente a tentativa de despedimento de 13 trabalhadores da limpeza e da cantina do Hospital de Fafe.

A privatização do Hospital de Fafe não diminuiu as despesas dos utentes com a saúde, mas diminuiu os serviços prestados às pessoas. Aumentou também as situações de instabilidade no emprego e a qualidade no emprego de trabalhadores que já ali trabalham há cerca de 20 anos.

A Santa Casa da Misericordiosa de Fafe, que assumiu a gestão deste Hospital, está a pôr em causa o acesso dos trabalhadores ao trabalho, mas estes recusam abandonar as instalações do Hospital e encontram-se desde ontem parados, sem funções, numa sala da unidade de saúde.

O acesso ao trabalho e o direito à saúde são direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa, direitos estes que têm vindo a ser colocados em causa pelas políticas de direita por via das privatizações.

A USB/CGTP-IN está solidária com os trabalhadores que exigem ser respeitados no seu direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, exigindo a imediata reposição da legalidade.

Com os melhores cumprimentos.

A Direção da USB/CGTP-IN

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