"O novo modelo da Taça de Portugal, que entrou esta temporada em vigor, pretende levar a prova a mais clubes – 160 em vez de 135 –, com especial destaque para os menos cotados. A primeira eliminatória contou com 118 equipas amadoras (distritais e CNS), mas há algumas particularidades para as próximas fases.
Desde logo em relação à repescagem, que surge no lugar dos isentos. Assim, segundo o regulamento, 14 das equipas afastadas na primeira eliminatória terão uma nova oportunidade. Segunda-feira, antes de se realizar o sorteio, marcado para as 12 horas, serão conhecidos os beneficiados com as novas regras. Estes 14 juntam-se aos 59 qualificados na eliminatória anterior e aos 19 da 2.ª Liga, para totalizar os 92 que entram em campo no próximo dia 27.
O objetivo, segundo fonte oficial da FPF, passa por "permitir que mais equipas participem na prova e que existam mais jogos da Taça de Portugal". Além disso, "a competição chegará a mais locais de Portugal, tornando-se, por isso, mais relevante".
O lucro destas equipas será também monetário. Os 118 participantes na eliminatória inaugural receberam cada um 2 mil euros apenas por terem disputado o encontro (total de 236 mil euros de investimento da FPF , contra os 100 mil do ano passado), subindo o valor para 3 mil na próxima ronda. O vencedor da prova arrecada 300 mil euros (pode chegar aos 550 mil com TV e bilheteira) e o finalista 150 mil; chegar às ‘meias’ vale 15 mil euros a cada clube.
Mas há outra novidade: caso tenham de defrontar equipas de escalões inferiores, os clubes da Liga NOSe da 2.ª Liga jogarão sempre no terreno do adversário. É a chamada "festa dos pequenos".
(texto Record)