3ª Resposta de João Poleri a Cidália Cunha

«Já tentou esquecer uma acusação. Não pense que esquecer resolve! Uma vez que a Srª Cidália Cunha insiste em questão sobre a qual nada mais haveria a acrescentar, e porque o visado não cede a chantagens nem a intimidação de quem nem a legislação é capaz de citar corretamente, recorda-se à mesma que
a prova documental do que afirmou resulta dos próprios relatórios de contas da sociedade Veta Larga – Trading Lda., que aquela invoca. Tal como a legislação, não basta citar documentos, sendo preciso lê-los e, para quem para isso tiver formação, entendê-los. Desses relatórios de contas resulta tratar-se de empresa inativa há mais de 8 anos, período no qual não transacionou quaisquer bens e serviços. Desafia-se a Srª Cidália Cunha a provar o contrário.

A incompatibilidade resulta do exercício de funções efetivas ou de qualquer atividade societária que, demonstradamente não existe durante o exercício de funções no Município pelo Signatário, não decorrendo da mera manutenção, no registo comercial, da qualidade de gerente, sem correspondência factual com qualquer ato de gerência.

Aprecia-se o esforço da Srª. Cidália em analisar as opções societárias dos sócios da sociedade, teimando em ignorar a regra de que não se fala do que não se sabe. A situação é mais do que clara: a Srª Cidália Cunha invocou, reiterada e falsamente, uma qualidade de gerente que não existia, a propósito de uma sociedade e, não satisfeita, ignora o teor dos meios de prova que invoca – prestações de contas – donde resulta a inatividade de outra sociedade.

Nada é mais claro e insofismável. Se a Senhora Vereadora entende que os seus deveres de comunicação às entidades tutelares ficam condicionados à sua exoneração, agradece-se a amnistia mas fica desde já dispensada dessa condição.
Quem não deve não teme, sendo que o Signatário jamais acumulou outros rendimentos de proveniência societária com a remuneração das funções desempenhadas no Município.
 O que - isso sim - o constituiria na obrigação de restituição de salários. Trabalho esse que desempenhou árdua e empenhadamente em prol dos Vizelenses e da equipa cuja avaliação será submetida novamente a sufrágio.

Está, pois, de consciência tranquila e aguarda serenamente tudo que o futuro tenha para lhe reservar, com a confiança de que os Vizelenses saberão separar o trigo do joio.
Demorou a prestar o serviço a quem há muito o encomendou. Fê-lo. A que preço, não sabemos. A forma de pagamento irá ser descoberta. A justiça decidirá o que lhe compete.

João Poleri
Chefe de Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara  de Vizela

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