"Movimento Vitor Hugo Salgado - O engodo"

cOMUNICADO DO ps - a candidatura de João Ilídio Costa à Câmara Municipal de Vizela nasceu da vontade de servir Vizela e os Vizelenses. Neste percurso, que culminará com o ato eleitoral de dia 1 de outubro próximo,
João Ilídio Costa manterá a conduta que o caracteriza, e as qualidades que muitos lhe apontam de rigor, seriedade e sentido de missão. O trabalho até agora realizado pela sua equipa e candidatos tem sido feito à sua imagem, de um modo consciente e criterioso, e não resultará em projetos precipitados e promessas ilusórias.

Em registo totalmente oposto, o movimento Vitor Hugo Salgado apresenta sucessivamente projetos de obras, sem qualquer rigor técnico ou financeiro. Recentemente deu a conhecer dois projetos, considerados por eles “emblemáticos”: o da Ponta Nova e o da Piscina Natural e Praia Fluvial.
Propõem uma nova ponte em leito de cheia, sem medidas e de circulação rodoviária condicionada
Começando pela Ponte Nova, aquele movimento (in)dependente apresentou-a como uma solução exaustivamente estudada, tendo inclusive avançado com o valor orçamentado para a obra, de 1 milhão de euros.

Contudo, qualquer perspicaz vizelense que disponha de dois minutos para contemplar a imagem divulgada da dita nova ponte, se apercebe que nem sequer a circulação automóvel está garantida. Senão, façamos o seguinte exercício mental: alguém que circule no sentido Santo Adrião - Vizela, depois de passar a ponte, pode virar para Vizela? Não deveria ser feito no mínimo uma rotunda? Servindo-nos das palavras de Victor Hugo Salgado, “foi um estudo manhoso” (esta citação encontra-se na notícia da Rádio Vizela e a que todos temos acesso). Onde é que isto segue uma linha de acessibilidades e estudo adequado da rede viária, conforme foi dito no último debate da Rádio Vizela?
Mais, a diferença entre apoios na ponte não respeita o leito de cheia, não vence adequadamente a diferença de cotas e condiciona o escoamento do rio, daí que o vão (cumprimento da ponte entre apoios) deva ser na ordem dos 85 metros.
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O perfil é desadequado. Então a fazer um investimento desta envergadura e de raiz não são respeitas as condições mínimas de acessibilidade? E quanto custa? Há uma semana e meia era 600 mil euros (debate da Rádio Vizela), o mesmo valor da reabilitação projetada, já no debate entre candidatos à Junta de Freguesia da Tagilde e S. Paio, o candidato do Movimento Vitor Hugo Salgado já subiu a despesa para 1 milhão e 200 mil euros, e três dias depois um desconto de última hora baixa o preço para 1 milhão de euros!
Por outro lado, a Ponte Nova para ser pedonal ou ciclável precisa igualmente de obras, logo, de investimento! E a Ponte da Lamela, vai fechar ou vai ser intervencionada? Quanto custa? Ou vão cortar definitivamente a ligação de Lagoas ao centro cívico da Freguesia de Santo Adrião (igreja, escola e Junta)?
E os terrenos a adquirir? Serão assim tão baratos? Os proprietários, ou seus representantes, pois quer um quer outro são membros da pseudo comissão de honra do movimento, já negociaram preços? Será esta mais uma ilegalidade?

O que é uma piscina natural, ou, mais corretamente, uma piscina biológica?
Relativamente ao “projeto” da Piscina Natural e Praia Fluvial, que mais não é do que uma piscina biológica - semelhante a um lago, as questões que nos suscita prendem-se sobretudo com o impacto ambiental que terá na ribeira de Sá, com o seu pequeno e inconstante caudal, pelo que a ausência de estudos nesse âmbito demonstram mais uma vez a falta de credibilidade do movimento Vitor Hugo Salgado. Mas, como os mesmos dizem, “nós já estudamos, pensamos, fizemos os projetos e estamos prontos a executar” … “não vamos colocar produtos químicos, mas naturais”! Está provado que não é assim! As piscinas biológicas (biopiscinas) utilizam um sistema de filtragem natural com substratos e plantas para o tratamento e depuração da água. Têm sempre duas áreas distintas: a de banho e a de depuração (ou regeneração) na bordadura. E nunca são azuis como a fotomontagem erradamente leva a crer. São verdes! O “projeto” divulgado com pompa e circunstância não assegura uma área de depuração e a ribeira de Sá não tem caudal suficiente para fazer a renovação de água suficiente que evite a sua eutrofização. Por outro lado, e sem falar do problema da poluição, não é de todo conveniente desviar ou criar mais uma barreira a um curso de água que se pretende que recupere a boa condição ecológica em fauna e flora.
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Para além disso, não podemos deixar de notar que nas imagens divulgadas é eliminada a ligação pedonal daquela zona do parque a Santo Adrião, prejudicando a população. Ou seja o projeto é de uma piscina convencional, falsamente apresentada como "amiga do ambiente". É por isso que o PS propõe estudos, no seu Programa Eleitoral 2017, apresentado no passado dia 8, porque baseia as suas propostas em conhecimento e não em "modas" que visam criar falsas expectativas.
Estamos convencidos que novas obras e projetos serão lançados pelo movimento (in)dependente até ao final da campanha eleitoral, com populismo instantâneo que lhe interessa, mas sem o rigor, a reflexão e o conhecimento que qualquer alteração no dia-a-dia das pessoas merece.
Acreditamos portanto que esta propaganda sedutora e hipnotizante não enganará os Vizelenses. São obras e projetos que não visam os interesses de Vizela e dos Vizelenses, visam apenas os interesses do Movimento, de quem o alimenta e de quem o lidera.

Vizela, 20 de setembro de 2017
A Candidatura do PS Vizela – João Ilídio Costa 2017

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