Morte do menino Bruno começou hoje a ser julgada

A 7 de Setembro de 2014 o menino de S. Paio de Vizela, de 13 anos, estava na companhia do pai a assistir na Penha ao Rali de Guimarães quando um carro se despistou e lhe tirou a vida, a outra criança de 8 anos e a uma mulher da Trofa.

0 Tribunal de Guimarães começou hoje a julgar um mecânico e cinco membros da organização do Rali Sprint de Guimarães que, em 2014, foi palco de um trágico acidente que culminou na morte de três pessoas (entre elas o menino Bruno Silva Lopes de Vizela) que estavam na berma da estrada.
O Rali Guimarães foi realizado na montanha da Penha, a 7 de setembro daquele ano, e organizado pelo Motor Clube de Guimarães com a chancela da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK). Os arguidos estão acusados de três crimes de homicídio por negligência .

O acidente aconteceu perto do final da prova quando o Renault Clio conduzido pelo piloto Hélder Macedo embateu na berma esquerda e, desgovernado, guinou para a berma direita onde colheu as três vitimas mortais, fazendo ainda cinco feridos ligeiros e dois graves.

Na origem do acidente,
concluiu a investigação do Ministério Publico, esteve o esforço sofrido sobre o conjunto da roda e da suspensão, ao nível das rodas traseiras, que “era quarto vezes superior ao expectável”. Após uma solicitação mais forte, este esforço causou a rutura gradual dos quatro parafusos que ligam o cubo da roda traseira esquerda à manga de eixo da suspensão, originando a perda de controlo do automóvel e o consequente acidente.

Daniel Silva era o mecânico que tinha a seu cargo a manutenção do veículo que se despistou e os restantes cinco arguidos eram os responsáveis pela organização.
São eles Eduardo Crespo, à data presidente do Motor Clube de Guimarães, bem como João Mendes, Carlos Costa, José Salgado e José Sousa, todos organizadores.

Para o MP, a competição foi implementada “em flagrante violação das normas que regem a segurança nos ralis”, nomeadamente por não existirem zonas de risco e de segurança.

NOTÍCIA DDV DO ACIDENTE EM 2014

Bruno Lopes tinha 13 anos e não resistiu ao embate da viatura de corrida esta tarde na Lapinha-Guimarães. Mais duas pessoas morreram e cinco continuam internadas, duas em estado grave. Pai de Bruno está internado em Braga em estado grave.

Bruno estudava no Instituto Silva Monteiro em S. Paio de Vizela e era tido como uma criança exemplar e amiga de todos.
A sua morte gerou uma onda de solidariedade nas redes sociais onde os seus amigos se despendem de forma sentida dum companheiro que muito amavam. Muitos adoptaram o quadrado preto em sinal de luto no espaço da foto de perfil do Facebook.

As notícias avançadas dão conta de que o pai do vizelense Bruno Lopes é um dos feridos graves. Tem 40 anos e está internado no Hospital de Braga.
Bruno Lopes tinha uma irmã chamada Bruna Lopes estudante na Escola Secundária de Vizela, desconhecendo-se se também assistia à passagem do rali.
Para já desconhecem-se mais dados sobre a presença de Bruno no local do fatídico acidente.

O Governo português emitiu uma nota de pesar para com as vítimas o mesmo acontecendo por parte da Câmara Municipal de Guimarães.
Curiosamente neste dia deu-se a romagem da imagem da Senhora da Lapinha até à Nazaré tendo o despiste do carro ocorrido horas depois próximo do recinto religioso.

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