Eduardo Guimarães não se recandidata sem mais apoios da Câmara




Presidente do Futebol Clube de Vizela disse que os subsídios da Câmara, com o novo
modelo, prejudicam o clube "que volta a passar por dificuldades financeiras". Eduardo Guimarães diz que com o atual modelo de apoio municipal, não volta a recandidatar-se á presidência do Clube. As eleições deverão ocorrer nos últimos dias deste mês de Dezembro.


A Assembleia aprovou todos os pontos no unanimidade, inclusive as contas que apresentaram um saldo negativo de 56,679,50 euros (o ano passado o saldo negativo era de 16,606,06 euros).
Os estatutos do Futebol Clube de Vizela, com novas alterações foram aprovados por unanimidade, sendo a mais destacável a alínea que aumenta em um ano os mandatos dos órgãos sociais, passando de dois para três anos bem assim como a redução de número de elementos que (obrigatoriamente) têm de fazer parte das listas.
O regimento da assembleia também foi aprovado por unanimidade.

SUBSÍDIO IDEAL É DE 90 MIL EUROS
Eduardo Guimarães salientou que em tempos, antes de assumir funções na direção, o FC Vizela recebeu subsídios absurdos, mas que agora o cinto está demasiado apertado e que assim não há forma de continuar. Para este dirigente o subsídio municipal ideal seria na ordem dos 90 mil euros.
O novo modelo da Câmara de apoio aos clubes apontos ao número de atletas (paga as inscrições per capita e centros de medicina) e atribui cinco mil euros por cada espaço de jogo (relvado ou pelado tendo o FCV izela quatro relvados)
Depois, o presidente do FCV apresentou um mapa daquilo que foram as atribuições da Câmara de Vizela de 2010 para cá e que foram os seguintes
2010 - 458 mil euros
2011 - 115 mil euros
2012 - 131 mil euros
2013 - 64 mil euros
2014 - 145 mil euros
2015 - 100 mil euros
2016 - 100 mil euros
2017 - 170 mil euros
2018 - 48 mil euros
2019 - 49 mil euros

Eduardo Guimarães vincou que a crise está novamente instalada no Futebol Clube de Vizela (não confundir com a SAD que gere as equipas sénior e de juniores) e que nesta andameno o Clube pode sofrer consequências irreversíveis. O Vizela deve ainda valor avultado a ex-presidentes que no âmbito do PER também terão de ser ressarcidos.
Recentemente foi um particular que emprestou dinheiro ao clube para pagar a segurança social e a conta da luz. Eduardo Guimarães disse: «Estamos a voltar ao tempo antigo».
O sócio Serafim Oliveira propôs que se fizesse um abaixo assinado para enviar á autarquia apelando a mais apoio para o clube e que os ex-presidentes perdoassem a dívida. 
O presidente da Assembleia, José Borges enfatizou que o Vizela tem pergaminhos históricos que devem ser preservados por todos os vizelenses e organismos.

Partilhar