Marginal Ribeirinha com menos caminheiros

Esta tarde a Marginal Ribeirinha de Vizela registava menos frequentadores do que o normal. Entretanto foi possível ver algumas pessoas a praticarem desporto de marcha e corrida e até um casal com quatro crianças se encontrava sentado na relva em convívio.

Pequenos grupos de amigos também circulavam a conversar. Ciclistas também eram escassos.
Os dois bares que dão apoio a esta área verde de Vizela - Chalé do Parque e Bar Esplanada Rio - encontram-se encerrados por medida de precaução com o Covid 19.

Nas ruas da cidade há poucas pessoas a circular e diversos cafés e pastelarias estão encerrados.
Os restaurantes talvez tenham registado o pior sábado das suas vida com muitas pessoas a ficar-se pelas refeições caseiras.
Não há dúvida que o coronavirus está a mudar a vida de todos, direta ou indiretamente.

SÓ PARA MAIO
Revela o jornal Expresso: "A partir de segunda-feira, meio país vai ficar em casa. Mas o Governo não sabe quando poderá acabar o estado de alerta, o encerramento de escolas, bares e discotecas, ou as restrições em zonas comerciais. A estimativa de pico de contágios com que o Executivo está a trabalhar é de dez semanas, cenário ainda ontem traçado também pelo diretor-geral da Saúde britânico. É com base nestes números que a DGS está ainda a afinar projeções que apontam assim para que o auge da crise só acontecerá na segunda semana de maio. E depois ainda será preciso esperar que o número de casos baixe o suficiente para que o fim do estado de alerta não desencadeie uma nova sequência de contágios. A crise poderá ser longa — é certamente imprevisível — e a economia e as finanças, que aguentam este primeiro plano de ataque, ficarão presas por um fio.

A meio destas semanas (o primeiro caso apareceu em Portugal no dia 2 de março), o Governo fará uma avaliação. A 9 de abril verá, por exemplo, se os técnicos já têm mais certezas sobre a eficácia deste tipo de isolamento ‘forçado’, e se o ritmo dos contágios no país se revelou menos forte como se espera. Nesta fase, no Executivo, as expectativas baixaram: na comunicação ao país, esta quinta-feira, António Costa avisou que “é muito provável que este possa ser um surto mais duradouro do que se possa ter estimado inicialmente”. Horas depois, Marcelo corroborou a mensagem."

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