Cancelamento de romarias e festas arruina familias inteiras

Cancelamentos arruínam a vida a milhares de famílias, sobretudo nos carrosséis e pirotecnia. Parlamento aprovou subsídio de 438,81 euros para cada trabalhador.


O fim das festas populares e romarias religiosas em todo o país devido à pandemia está a deixar milhares de pessoas sem emprego e a causar prejuízos superiores a 50 milhões de euros, segundo os dados obtidos pelo Jornal de Notícias. São muitas centenas de microempresas familiares prestes a entrar em falência, nos negócios e atividades que dependiam das romarias, como as diversões itinerantes, pirotecnia e música.
Em maio um empresário de pirotecnia foi contratado pela Câmara Municipal de Vizela para lançar uma pequena girândola de foguetes desde o telhado da Câmara para celebra o regresso do Futebol Clube de Vizela à II Liga. Este empresário diria que tanto ele como os seus colegas de profissão somavam por milhares os prejuízos (ou a falta de ganhos) com o cancelamento de festas por todo o País, logo a começar pela Páscoa.

FEIRA ROMANA E FESTAS DE VIZELA
Barracas de farturas, carroceis, inúmeros outros vendedores ambulantes estão a passar por uma crise sem precedentes, alguns com hipotecas às costas.
Os habituais quartos e apartamentos em zonas como a Póvoa de Varzim têm este ano menor procura e, naturalmente, baixa de preços.
Por Vizela (e não só) é visível que os cafés e restaurantes estão longe de atingir os objetivos que tinham antes da pandemia. É verdade que a transmissão dos jogos de futebol chamou mais alguns clientes aos cafés e bares, porém o número ainda fica muito aquém do que era habitual.
No concelho de Vizela foram canceladas a festa do feriado municipal, o 25 de abril, a Feira Romana, as Festas de Vizela e de Santa Eulália entre outras que chamavam vários artistas e vendedores ambulantes. As festas e romarias em todo o País estão canceladas até 30 de setembro, embora algumas organizações tenham anunciado que vão mesmo e frente (ou para trás).


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