Santa Eulália, Padroeira, Inaugurações e Aniversários do Padre Lemos

Muitos motivos para festejar hoje em Santa Eulália mas nem todos foram possíveis, face à maldita pandemia, como foi o caso das habituais Festas Populares, que tantos e afamados artistas tem arrastado até à nova vila. Porém hoje ocorreram uma série de inaugurações que levou o Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves de Sousa, a uma tirada política de fino trato:
«Com tantas inaugurações duma vez, isto não é normal pois os políticos costumam inaugurar uma de cada vez para render até às eleições mas há trabalho para fazer» .
D. Pio Alves
O padre José da Fonseca Lemos, ordenado a 1 de agosto de 1965, chamou à inauguração "um sonho de 40 anos". O Presidente da Junta disse ter recebido muitas farpas, mas que já estava curado e feliz pela obra concretizada enquanto Victor Hugo Salgado salientou que as obras só foram possíveis porque os eulalenses quiseram na Câmara e na Junta dois Executivos que vieram para trabalhar. Os dois autarcas salientaram que no mandato anterior não houve obras em Santa Eulália (pode ouvir os discursos no vídeo que se insere nesta peça).

Apesar do sol abrasador, do adiantado da hora e de ser tempo de férias, os eulalenses marcaram presença e acompanharam as inaugurações e todas as dedicatórias honrosas ao seu pároco José da Fonseca Lemos que completou 55 anos de sacerdócio e 40 ao serviço de Santa Eulália (e Barrosas-S. Estêvão).

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As inaugurações começaram pelo Parque Infantil situado na parte posterior do Lamarão, por cima da Loja da Solidariedade, seguindo-se o largo adjacente à igreja, tendo depois sido feito o lançamento da primeira pedra da capela mortuária e de seguida foi inaugurado o centro de dia nº 2 que terá capacidade para uma dezena de idosos e complementa a cobertura dada à terceira idade depois de aberto o Lar e Centro de Dia do casal do Telhado talvez a obra mais importante dos últimos anos naquela vila.

O Padre Lemos recordou que o hoje espaço requalificado ou transformado como área de lazer, parque de estacionamento, sala de espetáculos e futuramente com uma casa mortuária (atualmente os finados são acolhidos numa capela da paróquia) era uma quinta, "quando aqui cheguei há 40 anos, isto era a velha Quinta da Igreja. Temos recebido apoio da Câmara de Vizela nas obras sociais que temos criado nesta freguesia e estamos todos gratos e felizes, disse o pároco.
Nas diversas intervenções foram referenciados os nomes do vereador das obras municipais, Joaquim Meireles, dos arquitetos Abel e Morgado da CMV, da eng. Marcela Ferreira e do ex-presidente Francisco Ferreira presente no local.


O périplo terminou no novo Centro de Dia que fica num edifício que já teve outras funções mas que dispõe de espaço a condizer que o atendimento atual. Fica ao cimo da artéria que liga o Laramão ao cemitério de vila.
Aqui o padre Lemos salientou os apoios recebidos para aquela obra, e focou com pena algumas promessas que não foram cumpridas face à pandemia que limitou as possibilidades de empresários e instituições que pretendiam colaborar.
Victor Hugo salientou que a Câmara estava atenta e pediu uma salva de palmas para o Padre Lemos "por todo o seu carinho à paróquia de Santa Eulália".

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