Médica Carla Ferreira debateu neurologia nos rotários


O Rotary Club de Vizela, presidido por Carlos Martins, promoveu na quarta feira uma palestra por meios digitais sobre saúde neurológica, com a colaboração da médica neurologista Carla Ferreira.


“São janelas que se abrem”. Esta é uma das considerações proferidas por Carla Ferreira, médica vizelense, especialista em neurologia, sobre a prevenção, como um fator fundamental, para a diminuição das doenças neurológicas.


As oportunidades de formação das pessoas, de forma a conseguir alterar hábitos e comportamentos nocivos, serão uma conduta favorável à diminuição dos casos de mortes, ou incapacidades funcionais. A palestra, realizada durante a reunião digital, da passada quarta, do Rotary Club de Vizela, assentou em três linhas fundamentais, para a atenção que é preciso dar a estas doenças, ao nível da formação em saúde e em cuidados a ter, em vários patamares de intervenção, de forma a diminuir os casos da doença vascular cerebral. Carla Ferreira deu uma palavra de incentivo à população, para que seja parceira nos comportamentos saudáveis, bem como ao trabalho dos profissionais, que trabalham nas unidades de saúde locais, pela relevância que atribui à relação de proximidade, que classifica como fundamental na informação e aceitação de hábitos de vida saudáveis.

Ao longo da sua intervenção, a neurologista abordou vários fatores de risco, pela sua relevância, com alguns alertas sobre o agravamento da probabilidade de ocorrência de casos em pessoas com mais de 55 anos de idade, ser do sexo masculino e por herança genética. 

Para Carla Ferreira, os indicadores referidos são de ter em conta, para que haja uma preocupação maior, sobre hábitos de vida saudáveis, ao nível da alimentação, exercício físico, destacando os contributos negativos do tabaco, do álcool em excesso, tensão arterial alta, diabetes, colesterol, arritmias cardíacas, apelando a uma atenção concreta sobre o sedentarismo e a obesidade. A concluir a sua palestra, a médica abordou algumas doenças que propiciam ou agravam os acidentes vasculares, revelando algumas posturas, designadamente de correção de hábitos, que permitem minimizar a probabilidade do seu aparecimento ou o seu agravamento. 

Citou o caso dos traumatismos, alguns devidos a quedas, seja por problemas com a visão ou por uso de calçado desaconselhado e até por existência de obstáculos à circulação em casa. 

Por fim, após abordar alguns cuidados a ter na existência de algumas doenças e os seus efeitos ao nível neurológico, a médica vizelense apelou aos profissionais de saúde para que nunca abandonem o seu trabalho, de formação e informação, como sendo um pilar relevante, em transmitir uma mensagem clara e objetiva à população, para que os comportamentos sejam melhorados, na busca de uma vida saudável e que reduza os riscos de ocorrência de acidentes vasculares cerebrais.

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