Proteção civil recomenda prevenção para mau tempo


De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se

um agravamento das condições meteorológicas a partir do final da tarde de hoje até ao início da tarde de amanhã (quarta-feira), começando no litoral da região norte, estendendo-se ao resto do território nacional, com chuva persistente (por vezesforte), vento forte e agitação marítima forte na costa ocidental. Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.  

Informação hidrográfica: De acordo com a informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e atenta à previsão da precipitação acumulada para as próximas 24 horas, salientam-se as maiores preocupações nos contributos das linhas de água não controladas –Rio Vez (bacia do Lima) e no Rio Águeda (bacia do Vouga) e nas zonas historicamente vulneráveis a inundações, sendo agravadas pelo escoamento ser acelerado em zonas que coincidam com áreas ardidas.  

2.EFEITOS EXPECTÁVEIS Em função deste quadro meteorológico, em que se prevê uma elevada precipitação num curto período de tempo, é expectável: Piso rodoviário escorregadio; Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de praia mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; Danos em estruturas montadas ou suspensas;  

Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento moderado/forte, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia; 

  Possíveis acidentes na orla costeira; Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência; Há ainda que ter em atenção ao efeito conjugado da subida da maré e o aumento de caudais devido à precipitação prevista para as bacias, potenciando a subida da altura dos rios e o risco de inundações nas zonas urbanas. 3. 

MEDIDAS PREVENTIVASA ANEPC  recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:  Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água e a existência de zonas de fraca visibilidade; Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas; Nãopraticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima; 

Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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