Novo Arcebispo de Braga

O Papa Francisco aceitou a renúncia de Jorge Ortiga e nomeou um novo arcebispo de Braga.

D. Jorge Ortiga resignou há dois anos, quando completou 75 anos e desde essa altura que é esperado um novo arcebispo. 

D. José Cordeiro está há dez anos na diocese de Bragança-Miranda e é o mais jovem bispo português.


 O Papa Francisco acaba de anunciar a nomeação de D. José Cordeiro como Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas que sucederá no cargo a D. Jorge Ortiga.



D. José Manuel Garcia Cordeiro nasceu a 29 de Maio de 1967, em Vila Nova de Seles (Angola).

Vindo para Parada, Alfândega da Fé, Portugal, com a família em 1975, frequentou o Seminário Menor da Diocese de Bragança-Miranda; admitido ao Seminário Maior, seguiu os estudos filosófico-teológicos na sede do Porto da Universidade Católica Portuguesa.

Após receber a Ordenação presbiteral a 16 de Junho de 1991, foi incardinado na Diocese de Bragança-Miranda.

De 1991 a 1999 foi Pároco, formador no Seminário Diocesano e Capelão do Instituto Politécnico de Bragança.

De 1999 a 2001 frequentou o Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, em Roma, obtendo a Licenciatura em Liturgia.



Em 2004 obteve o Doutoramento em Liturgia no Ateneu de Santo Anselmo, em Roma.

De 2001 a 2005 foi Vice Reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma, e de 2005 a 2011 foi Reitor do mesmo Pontifício Colégio.

De 2004 a 2011 foi Professor no Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, em Roma.

No dia 18 de Julho de 2011 foi nomeado Bispo de Bragança-Miranda, recebendo a Ordenação Episcopal a 2 de outubro de 2011.
Desde 2016 é membro da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

No âmbito da Conferência Episcopal Portuguesa: desde 2014 é Presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade; desde 2017 é Vogal do Conselho Permanente e desde 2018 é Delegado aos Congressos Eucarísticos Internacionais.

No dia 3 de Dezembro de 2021 é nomeado Arcebispo Metropolita de Braga função desempenhada por D. Jorge Ortiga.

O ato de posse ainda não tem data marcada.


O Papa Francisco aceitou a renúncia de Jorge Ortiga (figura muito querida em Vizela).

D. Jorge Ortiga resignou há dois anos, quando completou 75 anos e desde essa altura que é esperado um novo arcebispo.

D. José Cordeiro está há dez anos na diocese de Bragança-Miranda (diocese que já teve à sua frente um bispo de Tagilde-Vizela, D. José Leite Faria sepultado em Tágide) é o mais jovem bispo português com 54 anos.

Personalidades 

mais marcantes

A longa série de arcebispos de Braga inclui santos canonizados como Martinho (569-579) e Frutuoso de Dume e Braga (656-689), Rosendo de Dume (927-951), Mondonhedo e Celanova, e Geraldo de Braga (1096-1108).

Há patriotas como D. Paio Mendes (1118-1137) e D. João Peculiar (1138-1175), conselheiros e diplomatas do primeiro Rei de Portugal; D. Gonçalo Pereira (1326-1348) e D. Lourenço Vicente (1374-1397), lutadores nas batalhas de Salado e Aljubarrota, respectivamente; D. Rodrigo da Cunha (1627-1635), empenhado na recuperação da independência nacional, em 1640, então já transferido para Lisboa.

Há pastores insignes como D. Frei Telo (1279-1292), D. Frei Bartolomeu dos Mártires (1559-1581), D. Agostinho de Jesus (1588-1608) e D. Frei Caetano Brandão (1790-1805).

Há membros da Família Real como D. Fernando da Guerra (1416-1467), o Cardeal-Rei D. Henrique (1533-1540), D. José (1741-1756) e D. Gaspar de Bragança (1758-1789).

Há homens de projecção pública como D. Pedro (1070-1091), o restaurador da Diocese, D. Pedro Julião (1273), futuro Papa João XXI, D. Jorge da Costa (1501-1505) o célebre Cardeal de Alpedrinha, D. Diogo de Sousa (1505-1532) o renovador da Cidade de Braga, D. Rodrigo de Moura Teles (1704-1728), o impulsionador do Bom Jesus do Monte, o Cardeal D. Pedro Paulo da Cunha e Melo (1843-1857) o pacificador após as lutas liberais, D. Manuel Vieira de Matos (1915-1932), o resistente à Lei da Separação e reconstrutor da arquidiocese, muito abalada por esta data.

Desde há séculos que o arcebispo de Braga usa o título de "Primaz das Espanhas". Entre o século XV e finais do século XVIII usou, com significado efectivo, o título de "Senhor de Braga".



 

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