Santa Inquisição condenou bruxa de S. Paio


No dia 14 de março de 1723 a Santa Inquisição acusou de bruxaria e de falar com o diabo, uma mulher de S. Paio de Vizela condenando-a a dois anos de prisão em Viseu.
Esta sentença com 299 anos foi publicada no Arauto da Santa Inquisição, documento descoberto pelo nosso estimado colaborador António Cunha cuja pesquisa agradecemos.
A mulher condenada em 1723, chamava-se Catarina Francisca, natural de S. Paio de Vizela  e residente em Vila Fria (freguesia atualmente do concelho de Felgueiras mas que pertencia ao concelho de Guimarães), Arcebispado de Braga. Tinha 60 anos, profissão trabalhador e era casada com Domingos Francisco.
"Por fazer curas com palavras e ações (...) e por ter pacto com o Demónio, foi sentenciada em dois anos para o Obispado de Vizeu".
Outras pessoas, acusadas das "mesmas ligações ao Demónio, foram queimadas vivas na fogueira. Taras e manias!!!
Ler documentos.



Inquisição, ou Santa Inquisição foi[1] um grupo de instituições dentro do sistema jurídico da Igreja Católica Romana cujo objetivo era combater a heresiablasfémiabruxaria e costumes considerados desviantes. Violência, tortura, ou a simples ameaça da sua aplicação, foram usadas pela Inquisição para extrair confissões dos hereges.[2] Começou no século XII na França para combater movimentos religiosos vistos como heréticos, em particular, em relação aos cátaros e valdenses. Entre os outros grupos que foram investigados pela Inquisição Medieval encontram-se os fraticellis, os hussitas (seguidores de Jan Hus) e as beguinas, e os conversos. A partir da década de 1250, os inquisidores eram geralmente escolhidos entre os membros da Ordem Dominicana para substituir a prática anterior de utilizar clérigos locais como juízes.[3] O termo Inquisição Medieval cobre os tribunais do século XII até meados do século XV. Wikipédia 

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