Marques Mendes não esqueceu Tratado. Marcelo e televisões passaram ao lado


 Sejamos honestos: as Comemorações dos 650 anos da mais velha Aliança do mundo (entre Portugal e a Inglaterra) não eram merecedoras da presença dos canais de televisão, no mínimo a RTP enquanto canal público? E do Presidente da Républica, que surgia no cartaz como alto patrocinador?
Marques Mendes, habitual comentador televisivo da SIC, foi a única voz ouvida a fazer referência na televisão ao momento histórico. 

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Se a efeméride não é assim tão importante para diversos meios e entidades, como se explica que há 50 anos veio propositadamente a Portugal o Príncipe Felipe de Edimburgo, marido da Rainha de Inglaterra, para evocação dos 600 anos do Tratado?

Aliança Luso-Britânica, baseada na paz e amizade perpétua entre os dois países, que se iniciou com o Tratado de Tagilde a 10 de julho de 1372 e foi consolidada com a assinatura do Tratado de Londres, de 16 de Junho 1373.

Marcelo Rebelo de Sousa, um presidente praticamente omnipresente que vai a todas, alto patrocinador (no papel) das comemorações, também ninguém o viu por Tagilde onde esteve o embaixador inglês Chris Sainty e o representante do Governo, Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa.

O ddV apurou que a Câmara Municipal de Vizela fez chegar a todos os órgãos de informação e à presidência da República atempadamente a informação relativa às celebrações do Tratado e naturais convites. 
Veio quem quis. 
É pena porque quem perde é a História de Portugal. 
É verdade que os três canais televisivos até vêm algumas vezes a Vizela...mas isso é quando lhes pagam.

A DIREÇÃO 


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