Cortejo de Vizela custou 50 mil euros


Na sua edição de hoje o Jornal de Notícias publica importante artigo do jornalista Rui Dias, em jeito de balanço, sobre a última edição das Festas de Vizela realçando que o Cortejo Vizela dos Tempos Idos custou 50 mil euros.

Notícia JN

"Milhares nas ruas de Vizela para o adeus às festas da cidade

Organização estima que terão passado cerca de 20 mil pessoas por dia pela cidade ao longo da semana

O cortejo "Vizela dos Tempos Idos", que e habitualmente fecha a semana de festividades na cidade, juntou, anteontem à noite, cerca de 80 mil pessoas, para recordar momentos da história local, como o virar do século XIX para o XX, um tempo em que havia três casinos e dezenas de hotéis. Este ano, o carro de abertura foi dedicado ao 25⁰ aniversário da criação do concelho.

O cortejo contou com cerca de 700 figurantes, dos quais 350 eram voluntários e outros eram membros das fanfarras e bandas que também desfilaram. "Ao contrário do que acontece noutras terras, não temos falta de gente. Há muitos jovens a querer participar e temos que moderar as coisas, porque há representações que exigem gente mais velha", aponta João Vaz, o presidente da comissão de festas.


MOMENTO MAIS ALTO

A organização estima que cerca de 20 mil pessoas por dia terão passado por Vizela ao longo da semana, nomeadamente para assistir aos concertos de Carlão, Dino D'Santiago e Papillon, todos com casa cheia no Espaço Multiusos. "Mas o cortejo é o momento mais importante e justifica que concentremos nele as nossas atenções", confessa o organizador.

As Festas de Vizela 2023 tiveram um orçamento geral de 160 mil euros, preenchido em parte com um subsídio de cem mil euros do município, completado com peditórios junto da população, do comércio e dos industriais. Pela sua importância, o cortejo absorveu 50 mil euros deste orçamento, para preparar os oito carros.


MAIOR AULA DE HISTÓRIA 

"A maior aula de história ao ar livre", é assim que é conhecido o cortejo que encerra as Festas da Cidade de Vizela, porque os carros alegóricos são montados de forma a contar episódios da história local.

O evento é acompanhado de um desdobrável com um texto explicativo sobre cada um dos quadros vivos que percorrem as principais artérias da cidade desde a Rua da Saudade, passando pelas ruas Dr. Abílio Torres e Dr. Bráulio Caldas, e pela Avenida Manuel Campelos, até ao Multiusos.




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