Macumba no Ribeiro de Sá


O cenário da imagem foi encontrado anteontem na margem do Ribeiro de Sá em Santa Eulália de Vizela.
O presidente da junta de freguesia de Santa Eulália Manuel Pedrosa, em visita à construção dos passadiçoz agora retomada depois do mais tempo, deparou-se e fotografou o estranho cenário composto por um grande vaso com água e um boneco no interior rodeado de velas amarelas já em parte queimadas.

Uma macumba ("defumadouro", "magia negra" feitiçaria"...), visa atingir alguém para lhe fazer mal ou, ainda no campo das crenças feiticeiras, trazer alguém de volta, "vodu", "amarrar alguém".
Este tipo de prática bizarra já teve mais seguidores e crentes em tempos remotos onde as bruxas, feitiçarias e feiticeiros eram mote de muitas conversas quotidianas.

Há quem pergunte se estas encenações de bruxaria resultam? Numa busca pela Internet encontramos esta explicação:

"Muitas pessoas perguntam se a macumba (ou trabalho feito com a intenção de fazer o mal) pode prejudicar alguém. Sempre respondo: sabe por que a macumba funciona? Porque o feiticeiro deixa na porta da casa da vítima um aviso de que será feito a macumba; essa pessoa, acreditando, invadida pelo temor, começa a sentir-se mal, adoecer e em alguns casos, morrer.
Portanto as macumbas podem ter o seu efeito".

AUTARQUIAS ATENTAS
Os cemitérios são espaços preferidos dos rapinadores de objetos destinados a bruxarias. Várias autárquias passaram, por isso, a ter videovigilância com o objetivo de travar furtos de velas, crucifixos ou floreiras, para rituais de bruxaria.
Por Vizela também já foram encontados rituais de bruxaria (macumbas) na cista (sepultura antigas) de S. Bento das Peras. 




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