Boavista não paga salários e Vilaverdense joga a 190 quilómetros de distância


A manter-se a precária situação do Boavista (que já levou à saída do treinador Petit), com salários em atraso a jogadores, funcionários e outros, a descida de divisão de clubes vai ter, com toda a certeza, decisões fortes da Liga de Clubes.

Segundo o jornal A Bola os jogadores não recebem há três meses e funcionários do clube acumulam quatro meses de salários em atraso

O treino vespertino do plantel do Boavista, tendo em vista a preparação do jogo com o Gil Vicente, em Barcelos, no próximo dia 30, não aconteceu, depois de o plantel ter recusado treinar por já ter três meses de salários em atraso. No caso dos funcionários do clube a situação é ainda pior, já que não recebem há quatro meses.

O jornal Record noticiou que: "Sem receber desde setembro, o último mês em que o vencimento foi liquidado, os jogadores do Boavista deixaram bem claro o cansaço pelo acumular de problemas, bem como o entendimento de que a situação está a tornar-se insustentável. Perante a contestação do plantel, Vítor Murta ter-se-á comprometido a resolver a situação o mais rapidamente possível, algo que não convenceu o grupo de trabalho. 

Esta quarta-feira, de resto, havia treino agendado para a parte da tarde, mas há informações contraditórias quanto à realização do mesmo. Fonte da SAD, porém, garantiu a Record que o treino teve lugar nos moldes previstos.

Também esta quarta-feira, a Liga notificou o Boavista (assim como Leixões e Vilaverdense) pela falha no cumprimento do controlo salarial de dezembro.

O Vilaverdense está a realizar os jogos "em casa" em Coimbra, a 190 quilómetros da sua sede.




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