O FC Vizela perde-se à medida que perde Samu e Essende

 


Luís Freitas Lobo é comentador de futebol na Sport TV e cronista no jornal O Jogo. É dos mais conceituados comentadores e analistas desportivo do nosso País. 

Após o jogo Vizela-Sporting (2-5) fez, no jornal, a seguinte análise sobre a forma de jogar da equipa que inicialmente foi comandada por Pablo Villar Ferreiro (a treinar o Meizhou Hakka na China) e atualmente por Rubén de la Barrera

"É dificil decifrar a lógica de escolha dos treinadores do Vizela mas agora com De la Barrera vê-se a preocupação, pelo seu gesto repetido desde o banco, de juntar o bloco (linhas juntas). Dessa forma, a equipa recuava junta até defender a "5", duplicando os laterais à esquerda, com Matheus Pereira (ala no papel) a cobrir o flanco e Lebedenko (lateral a fechar dentro). Retirou assim muito do jogo em largura ao Sporting e travou a asa-Nuno Santos. 

A capacidade de ter um médio multifunções como Samu (a pressionar e controlar) mais um n°9, Essende, que segura a bola e enerva adversários, dá o resto de suporte tático para jogar o outro jogo, o jogo com a bola, mas a equipa perde-se à medida que eles desaparecem (Samu saiu lesionado ao intervalo). 

Muitos jogos do nosso campeonato disputam-se assim, com um fosso entre as duas equipas, mas para a chamada equipa grande, aqui o Sporting, permitir que o adversário cresça em cima dos seus erros pode virar a lógica do avesso. Gyokeres, mais uma vez, não deixou."


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