Cicatrizes na Memória é o novo livro de António Veiga que será apresentado este sábado 1 de Fevereiro pelas 17 horas na Casa da Cultura Joaquim Chicória.
António Veiga, enfermeiro de profissão, foi candidato pela CDU- Coligação Democrática Unitária à presidência da Câmara Municipal de Vizela. É autor de outros livros.
CICATRIZES NA MEMÓRIA
A sociedade molda-nos ou destrói-nos
Um thriller psicológico que fará o leitor questionar-se de tudo
Em "Cicatrizes na Memória", a criminalidade é mais do que apenas um crime; é um reflexo da condição humana, de suas fragilidades e de suas buscas por respostas. Depois do desaparecimento misterioso de uma jovem, do assalto audacioso a uma ourivesaria e de um homicídio cruel, acompanhamos o dia a dia do inspetor Paulo, um homem reflexivo, navegador da alma humana, cuja mente perscruta os labirintos ocultos da sociedade. Ao longo de suas empolgantes investigações, da aldeia até à cidade, do interior até ao litoral, de norte a sul, sua mente, um oceano onde se cruzam tormentas morais e reflexões profundas, tenta desvendar o que está por trás dos gestos que violam as normas e das ações que desafiam a ordem. Ao visitar os locais dos crimes e interrogar testemunhas e suspeitos, Paulo não se limita a seguir as pistas frias e tangíveis deixadas pelos criminosos; faz uma análise do ambiente que as espoleta e busca, no luxo e no lixo da sociedade, compreender as motivações profundas que conduzem a cada um deles. Sabe que a criminalidade também pode ser vista como uma resposta ao sofrimento humano que, em determinadas circunstâncias, transcende as fronteiras da moralidade."
O AUTOR
António Joaquim Pereira Veiga, nasci no ano de 1962, na Guarda, onde o frio desenha os contornos das montanhas e as sombras do passado se enlaçam com o presente. O meu percurso levou-me à Escola de Enfermagem Calouste Gulbenkian, onde aprendi a cuidar, a escutar o silêncio e a escavar a profundidade das dores alheias. Talvez por isso a escrita me tenha sempre seduzido uma forma intima de auscultar a alma, de dissecar as cicatrizes invisíveis, as que se trazem por dentro. Desde cedo, encontrei um refúgio nas palavras e uma aventura, como se abrissem uma porta para libertar as elucubrações que fervilhavam. O papel tomou-se o palco onde deposito inquietudes, a realidade e a ficção dançan, o intimo veste-se de metáfora e mistério. Escrevo para desvendar e me desvendar, para me perder e me encontrar, é a cicatriz que deixo no tempo.