O diário, que dá título na primeira página ao mesmo assunto, refere que "A mulher de Victor Hugo Salgado, presidente da Câmara de Vizela, recusou-se a prestar declarações em sede de inquérito e manifestou vontade de que o “procedimento criminal [por violência doméstica] não prosseguisse”.
(...) Victor Hugo Salgado não chegou a ser interrogado nem foi constituído arguido, “devido à inexistência de indícios do crime de violência doméstica” e “a fim de se assegurar a paz social e a tranquilidade no seio da família”, lê-se no despacho de arquivamento. Para o procurador responsável, “os elementos recolhidos nos autos que, devido ao silêncio da ofendida, se resumem aos registos clínicos e ao exame médico a que a ofendida foi sujeita, têm de se considerar insuficientes para sustentar uma acusação pelo crime de violência doméstica”. Lêsse, em resumo, no JN de hoje em artigo assinado por Rui Dias.