Aberta ao tráfego nova variante à EN210 em Celorico de Basto


Investimento PRR para melhorar a mobilidade no interior do país

Estão concluídas as obras de construção da Variante à EN210, em Celorico de Basto, no distrito de Braga. Esta intervenção, desenvolvida pela Infraestruturas de Portugal, insere-se no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, no eixo de investimento em Acessibilidades Rodoviárias a Áreas de Acolhimento Empresarial, um programa financiado pela União Europeia.

Com um investimento de 11,7 milhões de euros, a nova via - que entrou hoje ao serviço — corresponde à construção de um novo troço da Via do Tâmega, com uma extensão de 3,3 quilómetros, localizada a norte da cidade de Celorico de Basto.

Este novo troço desenvolve-se, genericamente, no sentido Norte–Sul, até à Rotunda de Lordelo, construída aquando da ligação a Mondim de Basto, em 2020.

As ligações à rede viária existente foram asseguradas através da construção de:

- Três rotundas;

- Dois viadutos;

- Uma ponte;

- Duas passagens agrícolas;

- Uma passagem inferior e uma passagem superior.

A nova ligação rodoviária assegura a melhoria das condições de acesso à zona de atividades económicas de Celorico de Basto aos principais eixos rodoviários da região. Tem como principais objetivos o reforço da mobilidade das populações, a promoção da atividade económica e a criação de emprego no território.

IP já recebeu de fundos comunitários no âmbito do PRR cerca de 340 M€

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visa reforçar a robustez social, económica e territorial e acelerar a dupla transição digital e climática.

A IP está a implementar uma forte execução dos projetos cuja responsabilidade lhe está confiada, posicionando-se como referência na concretização do PRR português, ao atingir 338 M€ de verbas recebidas da União Europeia para a implementação deste ambicioso Plano.

O PRR apresenta várias características que o distinguem de outros instrumentos da UE, destacando-se que é a primeira vez que o modelo de "financiamento não associado aos custos" é aplicado em grande escala, com os pagamentos a dependerem do cumprimento satisfatório dos marcos e metas previamente acordados em vez de se basearem apenas no reembolso dos custos.

Para garantir esta forte execução financeira, a IP superou todos os Marcos (objetivos concretos e verificáveis, ligados a indicadores) definidos nos quatro contratos de financiamento que assinou no âmbito da Componente 7 – Infraestruturas e Componente 15 – Mobilidade Sustentável.

Das 25 obras contratadas pela IP no âmbito da Componente 7 do PRR, 12 obras encontram-se já concluídas e as restantes estão em plena execução no terreno.

Na Componente 15 (ferroviária), destaca-se a empreitada de conceção\construção inserida na Digitalização do Transporte Ferroviário está, também, em execução.

Importa, recordar que os investimentos da IP contribuem para assegurar um território mais competitivo e mais coeso, com um grande investimento nas acessibilidades a Áreas de Acolhimento Empresarial, reforço da ligação transfronteiriça, bem como, conclusão de ligações em falta. Os nossos projetos têm uma abrangência territorial que inclui várias regiões, fortalecendo a coesão territorial e integrando o interior do país.

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