A fundadora e presidente da Academia Portuguesa de Artes Musicais, Jenny Silvestre, recordou no início do concerto que “antes de chegarmos a este momento, houve quem acreditasse, mesmo quando poucos o faziam, que a banda filarmónica e a música popular tinham um valor cultural e formativo tão importante quanto qualquer grande tradição erudita.
Hoje celebramos exatamente essa crença: a ligação entre as nossas raízes e o que ainda está por vir, entre o som das nossas terras e os palcos maiores do país.”“Houve um longo caminho de paixão e de persistência. Houve mestres e aprendizes, sociedades filarmónicas e pequenas escolas locais que mantiveram viva a chama da música. Cada ensaio, cada concerto, cada nota tocada nas praças, nas festas ou nas salas de ensaio foi parte desta construção coletiva., destacou o orgulho vizelense nesta homenagem ao compositor Joaquim da Costa Chicória, cuja obra continua a ser um pilar da tradição filarmónica portuguesa.
Foi com orgulho, que assisti à homenagem ao compositor Joaquim da Costa Chicória, cuja obra continua a ser um pilar da tradição filarmónica portuguesa.
Na Plateia, com o os irmãos Francisco, Joaquim e José Ribeiro — músicos clarinetistas vizelenses — representamos simbolicamente a força musical da terra de Chicória..
O momento alto do concerto foi a execução do passo dobrado “A Despedida”, peça emblemática de Chicória, que encerrou o festival com emoção e sentido de pertença, reafirmando o legado musical vizelense e o papel das bandas filarmónicas como guardiãs vivas da cultura portuguesa.
IRENE COSTA
(deputada Assembleia da República)



