Comunicado da JSD - Juventude Social Democrata de Vizela.: A JSD Vizela apresentou ontem publicamente várias questões sobre o estado do Orçamento Participativo Jovem 2025 — anunciado como o maior de sempre e deixado pela Câmara Municipal sem vencedor e sem explicações.
Perante isto, há um silêncio que continua por explicar: o da JP e o da JS de Vizela.
Enquanto estruturas juvenis partidárias, a sua missão deveria ser clara:
defender os jovens vizelenses e exigir transparência quando os seus direitos de participação são ignorados.
Mas até agora, nem uma posição, nem uma pergunta, nem uma preocupação.
Recorde-se que, nas últimas autárquicas, vários dirigentes jovens da JS, incluindo o seu presidente e outros militantes da juventude socialista, optaram por apoiar um candidato independente (VHS), numa eleição em que o PS nem apresentou candidatura.
Mas seja qual tenha sido o posicionamento eleitoral de cada juventude, isso não pode justificar o silêncio atual.
Apoiar VHS no passado não obriga a JS a ficar calada agora, muito menos quando está em causa a participação dos jovens vizelenses.
Hoje, quando os jovens ficam sem OPJ, sem esclarecimentos e sem um Conselho Municipal da Juventude a funcionar, esse silêncio torna-se ainda mais difícil de compreender.
A JSD Vizela apela à JS e à JP para que assumam o papel que qualquer juventude partidária deve ter:
ser a voz dos jovens, fiscalizar o poder político e não se esconder quando a participação juvenil é desrespeitada.
Vizela precisa de juventudes partidárias ativas, críticas e empenhadas — não de estruturas que só aparecem em campanha.
A participação dos jovens merece respeito.
Vizela merece mais do que silêncio.
JSD Vizela
João Martins

