Deputado preocupado com reencaminhamento de doentes

O Deputado do CDS-PP Altino Bessa eleito por Braga, resolveu questionar mais uma vez a Ministra da Saúde, agora pela situação incompreensível que se vive no Hospital de Fafe, que obriga a que os doentes que aí dão entrada tenham que se deslocar ao Hospital de Guimarães para obterem ordem de internamento.



Considerando que:

1 - Segundo notícias vindas a público,"os doentes que dão entrada na Urgência do Hospital de Fafe têm que ser encaminhados para Guimarães para serem examinandos e internados";

2 - Segundo a mesma notícia, "os profissionais da urgência fafense não têm competência para ditar o internamento";

3 - Desta forma, os doentes voltam a Fafe para ser internados, "um transtorno que nem as ambulâncias dos bombeiros querem continuar a aguentar;

4 - Esta situação é extremamente grave, especialmente porque existe no Hospitalde Fafe um serviçode Medicina Interna e Cirurgia, a qual deveria poder dar apoio à Urgência;

5- O problema resulta da reforma dos serviços hospitalares de Fafe e Guimarães;

6 - Com a criação do Centro Hospitalar do Alto Ave, que passou a integrar as duas unidades, Fafe viu o seu serviço de urgência ser transformado numa "Urgência Básica", pelo que os médicos que trabalham nas urgências não têm competência para internar doentes.



Vem o deputado questionar o Ministério da Saúde sobre o seguinte:



Tem, o Ministério, conhecimento de que existem doentes que são encaminhados para o Hospital de Fafe e que, pelo facto desta unidade Hospitalar ter apenas uma urgência básica,são enviados para o Hospital de Guimarães, para poderem ter ordem de internamento e, depois regressam novamente ao Hospital de Fafe para aí serem internados?

Tem o Ministério conhecimento de que os doentes chegam a esperar várias horas nas urgências do Hospital de Guimarães, até obterem autorização para regressar ao Hospital de Fafe para serem internados?

Entende, a Senhora Ministra da Saúde, que esta situação acarreta enormes transtornos aos doentes, já por si debilitados que se vêm obrigados a passar por esta situação?

Tem conhecimento, o Ministério, dos meios de transporte e os custos que estas diligências implicam?

Se o Hospital de Fafe pode internar doentes de forma directa pela consulta externa, não vê o Ministério como solução que estes intemamentos possam também ser efectuados directamente já, que este Hospital está dotado de um serviço de Medicina Interna e Cirurgia?

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