O rio Vizela esteve invadido nos últimos tempos por centenas de gaivotas (como a foto e o filme realizado o mês passado documentam) que agora partiram. Pela margem do rio pode-se ver, num dia ou noutro, uma ou outra ave que ficou, ou que vai e vem, de resto o enorme bando nunca mais ninguém o viu e não se sabe para onde voou.
A sua concentração deu-se a um quilómetro do extremo de Vizela (saída de S. João para Vilarinho) entre as vilas de Vilarinho (próximo ao campo de futebol) e Moreira de Cónegos (próximo da antiga fábrica da Cuca). Estas aves marinhas estiveram a alimentar-se do peixe concentrado em grande abundância na mini-barragem hídrica da Cooperativa Eléctrica de Moreira de Cónegos. Eram às centenas e também procuraram alimento na grande lixeira de Lustosa-Lousada. De um momento para o outro (sem dizer adeus) partiram. Quem olha agora para o rio sente um enorme vazio.
Alguns populares residentes próximo da mini-barragem dizem que foi a primeira vez que bandos de gaivotas frequentaram o rio Vizela, mas há quem defenda que o ano passado a área terá sido «vistoriada» por meia dúzia de gaivotas batedoras que por ali permaneceram durante alguns dias.
A costa de mar mais próxima está a cerca de 40 km (Matosinhos ou Póvoa de Varzim), mas as aves poder ser originárias da zona de Viana do Castelo.
Calcula-se que as gaivotas voltem ao rio Vizela.
AS GAIVOTAS
As gaivotas (erroneamente chamadas de gaviotas) são aves marinhas da família Laridae e sub-ordem Lari. São próximas das gaivinas, e estão mais distantes das limícolas, airos e rabos-de-palha. A maior parte das gaivotas pertence ao grande género Larus.
São, regra geral, aves médias a grandes, tipicamente cinzentas ou brancas, muitas vezes com marcas pretas na cabeça ou asas. Têm bicos fortes e compridos e patas com membranas.
A maioria das gaivotas, particularmente as espécies de Larus, nidificam no solo e são omnívoras, e comem comida viva ou roubam alimento conforme surja a oportunidade.
Com excepção das gaivotas-tridáctilas, as gaivotas são espécies tipicamente costeiras ou de interior, e raramente se aventuram em mar alto. As espécies de maiores dimensões levam até quatro anos a atingirem a plumagem completa de adulto, mas as espécies menores normalmente apenas dois anos. (wikipédia)
