“Tour científico” no Parque das Termas

Quem visitar o Parque das Termas de Vizela pode encontrar logo na entrada principal uma mensagem de boas-vindas “ao tour científico” entre outras informações sobre o High Tech 4 Nature.


Este projeto levado a cabo por nós, Rotaract Club Vizela – Projeto BaiCiência resultou de vários meses de trabalho, desde a candidatura ao Programa Juventude em Ação, promovido pela União Europeia e pela Secretaria de Estado do Desporto e Juventude do Governo Português, até à inauguração no dia 11 de agosto de 2013.

Todo este processo envolveu um esforço conjunto em prol de uma ideia comum: promover os conceitos científicos presentes no Parque das Termas e valorizar o património local, tão rico, mas ainda desconhecido pela grande maioria da população. Como tal, foram identificadas 50 espécies através da colocação de placas identificativas, que para além do nome comum e científico, incluem também um QR-Code que pode ser lido através de um smartphone ou tablet. Este código direciona o utilizador para uma base de dados, também estruturada pelo clube e que inclui toda a informação sobre cada espécie.
Para além das placas, idealizamos também um herbário cuja estruturação contou com a colaboração da comunidade vizelense, através da participação em workshops promovidos no âmbito do projeto.
Posto isto, atendendo ao envolvimento da comunidade que desde cedo tentámos promover, ficamos muito satisfeitos, por termos conseguido concretizar este projeto e deixarmos a nossa pequena contribuição para o enriquecimento do património no Parque.

No entanto…
Quem visitar o Parque das Termas pode encontrar logo na entrada principal a tal mensagem de boas-vindas “ao tour científico”, mas infelizmente não encontrará as 50 placas identificativas.
Sem razão aparente, várias placas foram já arrancadas (ver foto) e neste momento, podemos encontrar somente 19 placas no Parque, ainda outras 16 aguardem nova colocação em local seguro. As restantes, não conhecemos o seu destino, mas esperamos que o seu fim não tenha servido causas ainda menos nobres.
Assim, o tour científico deixa de fazer sentido e o projeto não foi afinal concretizado.
Sabíamos que a nossa maior ameaça, para além dos constrangimentos económicos, seria o vandalismo. No entanto, sempre confiamos que o bom senso e o civismo iriam prevalecer…
Felizmente, o herbário e a placa da entrada, sem a moldura digital a ocupar o espaço que lhe foi destinado, ainda resistem. Esperamos que por muito tempo. Quanto às placas, tencionamos garantir a sua nova colocação com maior segurança.
Voltamos a apelar ao bom senso, ao civismo e ao sentido de preservação do património comum para que o High Tech 4 Nature prevaleça ao longo dos tempos.
Quanto à nossa motivação, tal como o herbário, ainda resiste. Esperamos também que por muito tempo.»

High Tech 4 Nature.

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