Por que há tanta violência nos lares?


O Auditório dos Bombeiros Voluntários de Vizela registou esta tarde uma brilhante ação de sensibilização “Pensar a Violência Doméstica”. Com a sala abarrotada,
nomeadamente por alunos vizelenses e coordenadoras das instituições de Vizela que ouviram com grande atenção a prelação das três oradoras numa palestra que não só apresentou dados e bases dos crimes cometidos

através da violência doméstica como deixou sérias e importantes orientações de defesa duma chaga que dia a dia ensombra a vida dos portugueses e é explorada até à exaustão pelos programas matinais da TV e tablóides sensacionalistas dos quais se destaca o Correio da Manhã o diário mais vendido no País.

As palestrantes aconselharam a denunciar estes crimes às autoridades (os funcionários públicos são mesmo obrigados por decreto a fazê-lo) sempre que sejam detetados sobretudo havendo crianças no centro do litigil dos casais.

As oradoras foram Ana Rocha Alves (adjunta do comando dos Bombeiros de Vizela), advogada e membro da CPCJ Vizela, modalidade alargada – Enquadramento jurídico da violência doméstica
 Sofia Neves, psicóloga, professora no Instituto Universitário da Maia que abordou as consequências psicológicas e sociais da exposição a situações de violência;
enquanto a Guarda Nacional Republicana de Vizela esteve representada pela Guarda-Principal, Carla Ferreira que focou os temas Como proceder/apresentar queixa perante uma situação de violência doméstica.

A violência no namoro também foi abordada, assim como as formas de exercer repressão psicológica sobre as vítimas muitas vezes através do Facebook e de outras ferramentas da rede social.
Esta iniciativa da Autarquia de Vizela foi elogiada pelos presentes que mostraram vontade de voltar a ouvir e participar na abordagem de um tema tão candente e que tem roubado tantas vidas nos tempos modernos.

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