Plano das farmácias face ao vírus

A Federação Internacional Farmacêutica (FIP) adoptou o fluxograma de aconselhamento farmacêutico das farmácias portuguesas contra o novo coronavírus.


A Associação Nacional das Farmácias (ANF) enviou às 2.750 farmácias suas associadas um fluxograma para orientação de casos suspeitos, conjugando sintomas com informação epidemiológica relativa a viagens e contactos com pessoas infectadas.

EVITAR AGLOMERADOS

No início de março, a FIP recomendou a sua utilização aos farmacêuticos e suas equipas, em exercício em farmácias comunitárias, hospitalares e laboratórios de análises clínicas de todo o mundo. A instrução sanitária portuguesa foi traduzida em dezenas de idiomas, como árabe, chinês, espanhol, inglês ou russo.
Independentemente do grau de suspeita, a primeira obrigação dos profissionais das farmácias é transmitirem às pessoas uma «mensagem de tranquilidade».
«Como maior rede de saúde pública, temos o dever de apoiar a população na contenção do contágio e os serviços de saúde a concentrarem o seu trabalho nos doentes que realmente necessitam», declara Nuno Flora, secretário-geral da ANF.
A FIP justifica a emissão de uma recomendação mundial porque «as farmácias comunitárias são frequentemente o primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde».
A instrução sanitária adoptada pela FIP foi elaborada pelo CEDIME - Centro de Informação do Medicamento e Intervenções em Saúde da ANF.
As farmácias com espaços mais reduzidos devem atender os clientes de forma gradual para evitar contatos em alguns casos de pessoas que apresentam sintomas de vária ordem, a causa que os levou ali.

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