Três anos após Pedrógão Grande é necessário prevenir


Portugal assinalou anteontem o terceiro ano da tragédia de Pedrogão Grande, violento incêndio que deflagrou a 17 de junho de 2017, e que provocou a morte a 66 pessoas, a destruição de meio milhar de casas e 50 empresas, além de centenas de feridos, no mais mortífero fogo registado em Portugal.
A Câmara Municipal de Vizela, em parceria com várias entidades, como os Bombeiros Voluntários de Vizela, a Brigada de Sapadores Florestais, e a empresa contratada para o trabalho de gestão de combustíveis/limpeza florestal, encontram-se no terreno tendo em vista a preparação do período critico de incêndios rurais/florestais.

Os Bombeiros Voluntários de Vizela encontram-se no Monte de S. Bento, há cerca de 15 dias, a efetuar a limpeza dos principais acessos, assim como de alguns caminhos penetrantes, num total de cerca de duas dezenas de voluntários, apoiados com todo o equipamento necessário à respetiva limpeza.

Na encosta de S. Bento, virada para Tagilde (onde já se registou um incêndio com mil hectares de mato ardidos), os intervenientes já efetuaram o alargamento e limpeza de mais de 2 km de caminhos florestais, e na encosta virada para S. João já fizeram o alargamento e limpeza de mais de 3 km de caminhos florestais.

A Câmara de Vizela esclarece que «Com este planeamento municipal, pretende-se acautelar uma intervenção mais rápida nos incêndios na sua fase inicial, para assim se limitar o seu desenvolvimento. De destacar que este Executivo Municipal definiu a área de proteção civil como uma prioridade tendo implementado uma nova política, não apenas ao nível da reorganização do serviço municipal de Proteção Civil, nomeadamente na aquisição de equipamentos para reforçar a sua operacionalidade no terreno junto das populações, mas também no trabalho que tem sido feito em parceria com os Bombeiros Voluntários e a GNR de Vizela».

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