43 por cento dos encarregados de educação querem aulas presencial

42% consideram que estão reunidas as condições para o regresso presencial
89% consideram que para o regresso são essenciais turmas mais pequenas


Com as férias a chegar ao fim é altura de preparar um novo ano escolar. O Observador Cetelem Regresso às Aulas 2020 quis apurar as expetativas dos encarregados de educação para um regresso marcado por uma crise de saúde pública.

Com as aulas prestes a começar e com mudanças nos períodos de férias, metade dos encarregados de educação estão satisfeitos com o calendário escolar do novo ano letivo.


Ainda que o desenvolvimento da crise sanitária seja desconhecido e o novo ano tenha desafios acrescidos, 43% dos encarregados concordam que o regresso às aulas, marcado para o início de setembro, deve ser feito de forma presencial. Já 28% preferiam um sistema misto - com aulas presenciais e à distância. Os restantes defendem um formato não presencial, através de aulas online e com recurso à telescola (27% para cada).


Numa análise mais detalhada, os inquiridos com alunos a seu cargo no pré-escolar são os que mais defendem o regresso totalmente presencial (64%). Esta é também a principal opção dos restantes encarregados: do 1º ciclo até ao ensino superior. O ensino secundário (70%) e o ensino superior (64%), são, no entanto, os que geram maior concordância entre todos os inquiridos para a retoma de aulas presenciais.

Um sistema misto tem mais peso para o ensino superior (41%). Já no 1º ciclo os encarregados de educação colocam na segunda posição a preferência pela continuação da telescola (34%). As aulas presenciais geram também maior concordância entre a maioria dos encarregados com alunos no ensino privado.



Novas condições nas escolas


O novo ano letivo representa também alterações na lista de condições nas escolas. 42% consideram que estão reunidas as condições necessárias para o regresso às aulas presenciais, enquanto 35% tem a opinião contrária.

89% dos encarregados concordam que são precisas turmas mais pequenas. 65% dos portugueses inquiridos reforçam ainda serem essenciais a necessidade de equipamentos de proteção individual (como álcool gel e máscaras); a utilização de espaços alternativos maiores (61%); e horários desfasados entre turmas (41%).



Metodologia:

O inquérito quantitativo do Observador Cetelem Regresso às Aulas 2020 foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen. Este teve por base uma amostra representativa de 503 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos de idade e com estudantes a seu cargo. Para obter as 503 entrevistas a pessoas com estudantes a cargo, foram realizados 1303 contactos representativos da população. A amostra total é representativa da população e está estratificada por distrito, sexo, idade e níveis socioeconómicos e conta com um erro máximo associado de +/- 4.4 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas telefonicamente (CATI), com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado entre 20 a 30 de julho de 2020.
A maioria dos inquiridos pelo Observador Cetelem Regresso às Aulas (68%) tem apenas um estudante a seu cargo, 28% tem dois e 4% tem três ou mais. 89% dos inquiridos indicam que os seus dependentes frequentam o ensino público, com os restantes a referir o ensino privado. A grande maioria (75%) tem a seu cargo estudantes do ensino básico – 38% no 3º ciclo; 29% no 2º ciclo e 28% no 1º ciclo. 21% têm estudantes a seu cargo a frequentar o ensino secundário, 11% o ensino pré-escolar e 8% estudantes universitários.

Sobre o Cetelem

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