Vizelenses apoiam Movimento A Pão e Água e lançam vídeo

Movimento que junta empresários e trabalhadores da restauração e similares de Vizela lanaram um vídeo esta tarde onde reforçam a vontade de lutar até que sejam ouvidos pela Governação e pelo Presidente da República. O vídeo já está a circular nas redes sociais.


Entretanto, segundo notícia veiculada pela SIC NOTÍCIAS, O Movimento Sobreviver a Pão e Água, que junta empresários e trabalhadores da restauração e similares, apelou esta sexta-feira a que o Presidente da República "interceda urgentemente a favor do setor", tendo alguns membros iniciado uma greve de fome.

Este movimento, que junta empresários e trabalhadores da restauração, bares, discotecas, cultura, eventos, alojamento e táxis, foi hoje recebido na Casa Civil da Presidência da República, e revelou que teve a oportunidade de "expor as suas ideias e propostas, solicitando ao Presidente que interceda urgentemente a favor do setor".

 "Sem respostas concretas e imediatas aos pedidos apresentados, e considerando a urgência de medidas que apoiem um setor que já há nove meses se encontra em agonia, e que, agora, com as novas restrições, entra numa fase ainda mais dramática, o Movimento não tem outra opção senão a de prosseguir esta luta", realça a nota. 

Em representação do movimento estiveram Ljubomir Stanisic, José Gouveia e Manuel Salema, e esta reunião "surgiu na sequência de um pedido de audiência" em 16 de novembro, "endereçado ao Sr. Presidente da República, mas também ao primeiro-ministro, Dr. António Costa, e ao ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Dr. Pedro Siza Vieira". 

 "Dos três pedidos enviados, apenas o 'email' dirigido ao Gabinete da Presidência obteve resposta, concretizando-se hoje a audiência solicitada", destaca ainda o comunicado. Para o movimento Sobreviver a Pão e Água, apesar de não ser responsabilidade do Presidente da República legislar, é "uma das suas funções chamar a atenção da Assembleia da República para qualquer assunto que, no seu entender, reclame uma intervenção do parlamento". 

A partir desta sexta-feira, em tendas instaladas em frente à Assembleia da República, alguns membros do movimento estarão em greve de fome, "como forma de protesto e em solidariedade por todos aqueles que, neste momento, não têm já o que comer", pode ler-se. "Pelos 43% de nós, empresas de restauração e similares, que ponderam avançar para a insolvência. Pelos 19% de nós, empresas de alojamento turístico, que ponderam fechar as portas. Pelos que ficaram pelo caminho. 

Pelos mais de 49 mil empregos perdidos no setor da restauração e hotelaria durante o terceiro trimestre de 2020. Por todos os que perderão o emprego, o sustento, a comida na mesa se as ajudas não chegarem já", disse ainda à SIC

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