Parque das Termas com quatro ninhos ativos da vespa asiática


Parque das Termas tem quatro ninhos ativos. Mourisco um. Praga estende-se a todo o concelho onde a Proteção Civil de Vizela contabiliza neste momento cerca de cem ninhos ativos.


Diz o Povo que um mal nunca vem só e é verdade. Os ninhos da vespa asiática têm surgido a olhos vistos pelo concelho vizelense apesar da Proteção Civil de Vizela não ter descanso em destruí-los.

Paulo Oliveira, da Proteção Civil da Câmara Municipal de Vizela, calcula que nesta altura poderão estar ativos cerca de cem ninhos em todo o município.


Neste momento, uma avaria no hidráulico do Veículo Plataforma VP-32 que a Câmara Municipal ofereceu aos bombeiros de Vizela em março no Dia da Proteção Civil,impede que se combata esta praga. Geralmente os ninhos são incinerados durante a noite quando as vespas estão todas recolhidas através duma cana que vomita chamas. Para se chegar a determinados pontos em árvores mais altas é necessário uma plataforma elevatória. Até há uns tempos a Proteção Civil recorria a uma viatura emprestada pelos Bombeiros de Guimarães. Desde que os Bombeiros vizelenses receberam a VP-32 (significa que se eleva até 32 metros) é com este veículo que a Proteção Civil ataca as vespas asiáticas. Agora resta aguardar que a avaria fique solucionada.

Parque das Termas

Estas vespas são carnívoras e alimentam-se essencialmente de abelhas autóctones que produzem mel. Matam-nas deitam fora a cabeça e comem o corpo. Têm destruído muitas colmeias. Caçam num raio de 5 km. Só atacam seres humanos se se sentiram atacadas e há casos de morte em Portugal.

Por ano são destruídos cerca de 120 ninhos no concelho de Vizela. Há cinco anos que é assim desde que a vespa asiática chegou a Portugal.

VESPA NO WIKIPÉDIA

PARQUE DAS TERMAS
 

A vespa-asiática (nome científico: Vespa velutina) é uma espécie de vespa nativa do Sudeste Asiático.

A espécie tem uma área de distribuição natural que se estende pelas regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia

Em alguns países trata-se de uma espécie invasora que constitui uma preocupação séria das autoridades devido à sua acção predadora que põe em perigo as abelhas autóctones. É uma praga que pode dizimar um enxame das europeias em poucos dias.

A Vespa velutina é ligeiramente mais pequena do que as europeias vespa crabro ou da vespa mamute, mas, é muito maior que as polistes e em especial a vespa germânica, sendo esta última especialmente importante por ser a mais predominante no espaço europeu. Geralmente as rainhas medem 30 mm de comprimento, os machos cerca de 24 mm e as obreiras cerca de 20 mm[4].

A espécie apresenta patas amarelas características. O tórax é castanho ou preto e o abdómen castanho. Cada segmento abdominal apresenta uma borda posterior amarela e estreita, exceto o quarto segmento, que é cor-de-laranja. A cabeça é preta e a face amarela. As várias formas regionais diferem significativamente na cor, o que causa dificuldades na classificação.

Ninho

Na Primavera, cada rainha das vespas velutinas constrói o seu ninho sozinha, na maioria das vezes num lugar protegido. Esses seus ninhos embrionários parecem-se a pequenas esferas, com 5 a 10cm de diâmetro e com uma abertura no fundo.

E depois, como é um insecto social, no fim da Primavera e Verão, faz o seu ninho secundário esféricos ou em forma de pêra, com uma pequena abertura lateral, de pasta de papel, geralmente nos altos das árvores, onde já podem


conter até cerca 2200 vespas. Destas 150 são fundadores de novas colmeias que, no ano seguinte, poderão criar pelo menos 6 novos ninhos. As rainhas sobrevivem ao Inverno num ninho primário, pequeno e mais perto do solo.

 

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