Vizela contesta golo anulado

 

Diogo Godinho e Álvaro Pacheco contra mais uma reversão de golo pelo VAR.

No vídeo o lance polémico.

Diogo Godinho, presidente da SAD do Vizela, dirigiu-se à sala de imprensa após o empate com o Estoril (1-1). Perante os jornalistas, o líder do emblema minhoto deixou muitas críticas a Manuel Oliveira, videoárbitro, pelo golo anulado a Kiko Bondoso aos 59'. «Acima de tudo, queria dar os parabéns aos meus jogadores e à equipa técnica porque têm uns nervos de aço. É impressionante a quantidade de lances revertidos pelo VAR. Queria dar os parabéns a quem esta atrás de uma televisão porque tem de ter visão de lince. Já tivemos um golo anulado por um centímetro, não vi, mas não há máquina alguma que consiga no exato frame anular aquele golo e dizer que foi fora de jogo. Hoje passou-se igual. O assistente valida o golo, mas mais uma vez, e já vi as imagens, quem está no VAR conseguiu ver o que ninguém viu. Peço que mostrem as imagens de se eu estiver errado... Até para esclarecer dúvidas. O Vizela pratica um futebol atrativo, elogiado por todos, mas isto aqui mata o futebol. Temos um assistente bem posicionado que valida o golo e depois estranhamento é anulado. Mostrem as imagens, por favor… Assim não pode continuar», disse.

ÁLVARO PACHECO DESILUDIDO
O treinador do FCV mostrou-se desiludido com o empate diante do Estoril (1-1). O treinador do Vizela destacou a melhor exibição da sua equipa.
«Acho que quem viu este jogo, os 90 minutos, pensa que a melhor equipa em campo e que merecia ganhar foi o Vizela. Condicionámos o Estoril, que não conseguiu chegar à nossa baliza. No segundo tempo ainda conseguimos fazer dois golos… E eu não costumo falar muito de arbitragens, mas não há uma imagem que consiga dizer claramente que a bola está fora. A pessoa que está em melhor posição para tomar uma decisão é o fiscal de linha, mas é uma pessoa que está longe daqui que vai reverter a decisão. Há coisas que para mim…», desabafou, concluindo: «Fomos melhores, marcámos dois golos, fizemos mais remates, tivemos mais caudal ofensivo».

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