Análise ao empate com o Chaves (vídeos)

Álvaro Pacheco: 'Ficamos tristes...'
Golo do empate do Chaves a um minuto do fim

Guzzo fez o 2-1 e parecia tudo arrumado. 
Vítor Campelos queria a vitória 
Chaves ficou reduzido a dez neste lance.

Vídeo do grande golo de Etim

ANÁLISE 
Na gíria futebolística, tão cheia de metáforas e quejandos, há quem opine que 'a melhor defesa é o ataque' e que 'isso torna o futebol espetáculo mais bonito' outros dirão que 'uma equipa a vencer por 2-1 a um minuto do fim do jogo deveria preocupar-se mais em defender essa preciosa vantagem, reforçando a linha defensiva - onde ABASS aos 93 minutos descobriu uma auto-estrada e desfez toda a ilusão da vitória onde o Vizela vivia - do que procurar o terceiro golo que pouco acrescentaria à enciclopédia. Opiniões!

Em síntese foi esta a história do jogo de duas equipas que voltaram a empatar 2-2 no segundo jogo da época numa noite em que o balde de água gelada acaba por não ter o mesmo sentido de outros jogos, logo porque esta prova foi feita (e a próxima edição mais o acentua) para favorecer os três clubes dito 'grandes', este ano encabada para preencher o vazio provocado pelo Mundial do polémico Qatar (veja na Netflix o documentário de 4 episódios sobre a FIFA), e porque de água já houve a rodos numa noite de agreste temporal a puxar ainda mais pelo amor dos adeptos ao clube com especial destaque os 20 flavienses 'sem abrigo'. Sem querermos meter água fica esta questão: As bem-aventuranças mandam dar calor a quem tem frio, para quando todos os clubes verem com olhos samaritanos os adeptos visitantes que não têm forma de assistir a estes espetáculos debaixo de um telhado em noites de chuva imensa? Os adeptos do Vizela em Paços de Ferreira passaram, desnecessariamente, porque havia lugar para todos debaixo das bancadas cobertas, por igual chuveiro ininterrupto de água fria. Bolas!
O golo Etim (ver em baixo) é digno de se ver, porém Álvaro Pacheco, e bem, faz saber nestas declarações, que o jovem jogador ainda tem muito para aprender. Não será o único pelo que a pergunta do jornalista Sport TV em recordar Cassiano, 'que o Vizela perdeu' (e Guilherme Scettine, recordamos nós), é oportuna estando o Vizela com o setor ofensivo nitidamente carente, veja-se a lista dos golos marcados até agora.
Segue-se uma visita do Vizela a casa do Mafra, o que achamos bem porquanto se trata de um clube de escalão inferior, e uma visita a casa do Porto, o que achamos mal, devia ser ao contrário, sendo os dragões super e super dragões para vencer o Grupo A daquela que já foi apelidada a Taça da Cerveja e cujo formato de abarcar os clubes 'pequenos' tem os dias contados.
Assim quer Proença assim se faça. 

TERRA HOSPITALEIRA
Vizela foi uma terra que sempre soube receber quem a visita fruto do seu termalismo, da sua gastronomia, da sua beleza ímpar e do desporto. 
O apelo que o Orgulho Vizelense fez ontem para que abrigassem os 20 adeptos que ontem acompanharam o Chaves do imenso temporal e o comunicado da anterior SAD a proibir a entrada de adereços de outros clubes na bancada central, inclusive a crianças, indicia que há um sentido inverso à hospitalidade que caracterizou este clube.
Importa salientar que em quase 40 anos do estádio do Vizela nunca houve distúrbios nas bancadas só porque este adeptos era deste ou daquele clube.
Algo que só pode orgulhar quem gosta do futebol e de deixar a boa imagem duma terra hospitaleira que só devia seguir os bons exemplos dos outros clubes.





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