Associação Empresarial de Guimarães, presidida por Rui Castro Dias, apresentou uma carta de recomendações ao Município de Guimarães sobre a temática da habitação a custos controlados para o município.
Estando a Associação Empresarial de Guimarães, comprometida em promover o desenvolvimento económico, o bem estar das famílias e empresas e a sua qualidade de vida no concelho, enviou uma carta ao Município de Guimarães, destacando questões prementes no âmbito das necessidades habitacionais.
O documento, elaborado após uma análise e consulta junto dos membros de direcção, fala da importância de abordar efectivamente o desafio habitacional para garantir um crescimento equitativo e sustentável no concelho.
Os principais pontos enunciados na carta ressalva as seguintes áreas chave de preocupação:
· Promover os debates públicos sobre esta temática
· Incorporar as práticas atuais e futuras de sustentabilidade no design e construção das habitações, para que o impacto ambiental seja reduzido, bem como os custos operacionais dos mesmos.
· Integrar estratégias de desenvolvimento económico local com o intuito de criação de novos empregos, para que desta forma se melhore a sustentabilidade financeira destas novas comunidades.
· Incentivar a criação de novos negócios e infra-estruturas comunitárias junto destas comunidades.
· A escolha de locais com fácil acesso aos transportes públicos, escolas, creches, hospitais, forças de segurança, entre outros. Isto significa que se deve enquadrar na mobilidade da malha urbana já existente.
· Escolher zonas próximas de áreas industriais/empresariais, de maneira a reduzir deslocações e aumentar as oportunidades de emprego a estas comunidades.
· Ter em consideração zonas onde o impacto ambiental da construção seja mais diminuto.
A Associação Empresarial de Guimarães expressa preocupação com a crescente dificuldade de acesso à habitação para diversos segmentos da população, agudizando-se quando as empresas contratam trabalhadores de outros países, tendo que solucionar pelos seus próprios meios muitas destas situações.
Outra questão crucial para as empresas são os estudantes universitários, pois representam mão-de-obra qualificada que dificilmente ficará a residir no concelho, após a conclusão dos seus cursos, provocando desafios acrescidos às empresas para conseguir reter estes jovens talentos.
A Associação Empresarial de Guimarães está confiante de que a implementação destas medidas contribuirão significativamente para atender às atuais e futuras necessidades habitacionais no concelho, promovendo um ambiente inclusivo e próspero.