Nova Ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca (Felgueiras) à A11 já está concluída


IP abre ao tráfego novo acesso rodoviário no âmbito do PRR, que teve investimento de 12,5 milhões de euros. 

A Infraestruturas de Portugal informa que abriu hoje a nova ligação da Zona Industrial de Cabeça de Porca, em Felgueiras, à A11. A obra foi realizada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), investimento dedicado às Acessibilidades Rodoviárias a Áreas de Acolhimento Empresarial.

Com um investimento de 12,5 milhões de euros, esta nova ligação funciona como variante à EN101 e à EN207, estabelecendo a conexão direta entre a A42 e a A11 (nó de Felgueiras).

A nova via, com 4,7 km de extensão, tem como principal objetivo melhorar o acesso à zona industrial de Cabeça de Porca, retirando o tráfego pesado do centro urbano de Felgueiras e aproximando o tecido empresarial das principais vias rápidas nacionais e europeias.

Esta infraestrutura liga diretamente a zona industrial às principais vias rápidas, retirando o tráfego pesado do centro urbano de Felgueiras, e contribuindo para:

- Redução dos impactes ambientais;

- Melhoria da mobilidade urbana;

- Aumento da segurança rodoviária;

- Melhoria da qualidade de vida da população;

- Reforço da competitividade e da coesão territorial.

A empreitada incluiu, além da nova via, a reformulação da rotunda existente entre a A42 e a EN101, a construção de uma nova rotunda na EN207, uma passagem superior, uma passagem inferior e uma passagem agrícola.

Estas duas obras representam um passo estratégico na modernização da infraestrutura rodoviária nacional, reforçando as acessibilidades a polos empresariais e contribuindo para:

- Aumentar a sustentabilidade ambiental;

- Reduzir o tempo de deslocação;

- Reforçar a coesão económica e social;

- Estimular o crescimento económico regional.

Com esta nova ligação, Felgueiras passa a dispor de uma infraestrutura estratégica para a mobilidade e o desenvolvimento do seu tecido empresarial, aproximando a indústria local dos grandes eixos rodoviários nacionais e europeus.

IP já recebeu de fundos comunitários no âmbito do PRR cerca de 340 M

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visa reforçar a robustez social, económica e territorial e acelerar a dupla transição digital e climática.

A IP está a implementar uma forte execução dos projetos cuja responsabilidade lhe está confiada, posicionando-se como referência na concretização do PRR português, ao atingir 338 M€ de verbas recebidas da União Europeia para a implementação deste ambicioso Plano.

O PRR apresenta várias características que o distinguem de outros instrumentos da UE, destacando-se que é a primeira vez que o modelo de "financiamento não associado aos custos" é aplicado em grande escala, com os pagamentos a dependerem do cumprimento satisfatório dos marcos e metas previamente acordados em vez de se basearem apenas no reembolso dos custos.

Para garantir esta forte execução financeira, a IP superou todos os Marcos (objetivos concretos e verificáveis, ligados a indicadores) definidos nos quatro contratos de financiamento que assinou no âmbito da Componente 7 – Infraestruturas e Componente 15 – Mobilidade Sustentável.

Das 25 obras contratadas pela IP no âmbito da Componente 7 do PRR, 12 obras encontram-se já concluídas e as restantes estão em plena execução no terreno.

Na Componente 15 (ferroviária), destaca-se a empreitada de conceção\construção inserida na Digitalização do Transporte Ferroviário está, também, em execução.

Importa, recordar que os investimentos da IP contribuem para assegurar um território mais competitivo e mais coeso, com um grande investimento nas acessibilidades a Áreas de Acolhimento Empresarial, reforço da ligação transfronteiriça, bem como, conclusão de ligações em falta. Os nossos projetos têm uma abrangência territorial que inclui várias regiões, fortalecendo a coesão territorial e integrando o interior do país.



 


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