COMUNICADO – COLIGAÇÃO SEMPRE DEFENDEU ZONA RIBEIRINHA




. Ao contrário do executivo PS que sempre defendeu prédios de 5 andares a 60
metros do rio e um índice de construção superior ao do centro da Povoa de Varzim!

- A enorme falta de respeito que o PS/Vizela demonstra para com os munícipes do
nosso concelho não tem limites. Não basta manter um cada vez mais irresponsável e
comprometedor silêncio sobre as sérias (e graves) questões que a Coligação colocou
quanto às Despesas de Representação e aos Contratos de Empréstimos
Bancários (Swaps) contraídos pela Vimágua junto da CGD e o BPI, como se permite
enganar e insultar os Vizelenses, querendo iludir-nos a todos com manobras de ficção
de péssimo gosto. Desta vez, o chorrilho de mentiras foi sobre o Plano de Pormenor
do Poço Quente.

- O PS/Vizela no seu comunicado/resposta optou por fugir, cobarde e
irresponsavelmente, do assunto por nós suscitado, tentando desviar o debate para um
outro tema. Ou seja, a alhos respondeu com bugalhos.

- E fê-lo de forma tosca, impreparada e, sobretudo, desfasada da realidade dos factos.
- Vieram falar da marginal ribeirinha, na área de intervenção do Plano de Pormenor do
Poço Quente (PPPQ), como sendo a obra do seu mandato à frente da CMV, obra que
segundo eles é potenciadora do desenvolvimento turístico (aliás, todos os munícipes
têm visto as inúmeras hordas de turistas vindos dos demais concelhos para
disfrutarem de obras que apenas vieram trazer melhoria nas condições de lazer dos
nossos munícipes) e demonstrativa da cooperação pública e privada no
desenvolvimento da cidade de Vizela. E complementam tais exageros com as
inverdades de a Coligação ter sido contra a intervenção feita nessa área da margem
esquerda do rio Vizela e de termos sido sempre contra a aprovação do PPPQ, que
passou a regulamentar toda a ocupação do espaço nessa sua área de intervenção.

- Impõe-se, por isso, não só que façamos a reposição da verdade, mas também para
confrontar os candidatos do PS/Vizela à CMV com a incompetência que
demonstraram também no que tange à defesa intransigente dos interesses do
Município de Vizela no domínio do urbanismo e, em particular, na área de intervenção
do PPPQ.

- Esses responsáveis do PS/Vizela na CMV, que agora se recandidatam, não
elaboraram o PPPQ. Limitaram-se a transformar num Plano de Pormenor o projeto de
urbanização que o particular tinha elaborado para aquela área.

- Os responsáveis camarários poderiam ter poupado muito dinheiro aos munícipes
exigindo que o promotor custeasse a construção da via pedonal, da ciclovia e do
arruamento que o Município ali construiu (até porque se tratam de construções que
tornaram o espaço mais atraente e acessível para o empreendimento), pois tinham do
seu lado o argumento que o anterior PDM proibia a implementação de um projeto de
urbanização naquele espaço nos moldes pretendidos pelo promotor particular. E com
ele imporiam à sociedade promotora que custeasse essas obras também como
contrapartida para a aprovação do seu projeto urbanístico, mas sem os atentados
urbanísticos que a versão inicial continha.

- Pelo exposto, é fácil para todo o munícipe perceber que uma vez mais a CMV zelou
pelos interesses de um particular em detrimento do interesse do Município, com
prejuízos financeiros para o erário municipal. E foi essa postura que a Coligação
criticou a este presidente da CMV e aos seus vereadores e não as obras em si
mesmas, que sempre consideramos iriam melhorar a paisagem e aumentariam os
espaços de lazer para serem disfrutados pelos nossos munícipes.

- Com relação ao PPPQ e tal como acima referimos, ele é pouco mais do que o projeto
de urbanização elaborado pelo promotor particular, tendo sido elevado à condição de
um plano urbanístico pelo PS na CMV e na AMV. E essa subserviência do PS aos
interesses particulares ficou demonstrada quando, em pouco mais de um ano após a
aprovação do PPPQ, a promotora imobiliária apresentou na CMV um projeto de
urbanização diferente que alterava a versão inicial (pois continha um menor volume de
construção, imposta pela crise na compra de habitações que obrigou aquele promotor
a deixar de estar interessado na construção dos vários prédios que teriam 5, 6 e 7
pisos que ele pretendia edificar a uma distância de cerca de 60 metros do rio,
emparedando a frente ribeirinha), exigindo que o PPPQ fosse alterado nesses exatos
termos, tendo este presidente da CMV acatado, uma vez mais, essa pretensão.

- E se é verdade que a Coligação votou contra (na CMV e na AMV) a versão inicial do
PPPQ, também é verdade que votou favoravelmente a nova versão, pois, apesar de
ter sido imposta ao Executivo Socialista na defesa exclusiva dos interesses da
promotora, esta removeu os ditos prédios que configuravam um verdadeiro muro de
betão na margem contrária à do Parque das Termas, tendo sido este o motivo pelo
qual a Coligação havia votado contra a primeira versão do PPPQ.

- Esse exemplo demonstra bem o tipo de sinergias que o PS/Vizela defende que o
Município de Vizela deve ter com os promotores privados, em que os interesses do
Município de Vizela andam sempre ao sabor dos interesses de uns quantos
particulares.

- Mas para nós, “Vizela é para todos” e não apenas para uns quantos que acham que
podem influenciar as decisões da CMV e da AMV na satisfação dos seus interesses
privados.
Vizela, 24 de Julho de 2013.
A Coligação “Vizela é para Todos

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