Festas de Vizela S. Adrião já têm cartaz

JORGE GUERREIRO- Iniciou a sua carreira em 2009 com o seu primeiro álbum “Fúria de Vencer”, com os temas Fúria de Vencer, Dona de Mim, Abandonado Fiquei, Triste Sem Ti, Minha Rainha Minha Paixão, Eternamente, Quando Estou Contigo e Se Fores Embora (amor).
No ano de 2010 concorreu ao Festival da Canção com o tema “Ai Lisboa” [1]. Foi neste ano que começou a marcar presença em vários programas de televisão.
Em abril de 2013, aconteceu o lançamento do seu álbum “Cor da Esperança”, que inclui os temas Não Sejas Má , Vem-me Buscar, Milagre de Amor, O Que Vai Ser de Nós, Bárá Bárá Bêrê Bêrê, Cor da Esperança, Quero viver, Provoca-me, Nossa Noite, Quero-te ao Pé de Mim e Ai Lisboa.
Dando continuidade ao seu enorme sucesso “Bárá Bárá Bêrê Bêrê”, que deu nome à tour de 2014, Jorge Guerreiro traz a público em dezembro de 2014, o seu terceiro álbum, “Don’t Stop”
Estádio do Vizela em silêncio absoluto na homenagem a Pinto da Costa
II LIGA: Alverca sobe ao pódio em mais uma escorregadela do Penafiel
Guilherme Vieira 50 anos na Banda Filarmónica Vizelense
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[ Três gerações na SFV ] |
DIGITAL DE VIZELA - Lembra-se como foi a sua entrada na banda, há meio século?
GUILHERME VIEIRA- Recordo que foi no Domingo de Ramos de 1975 em São João das Caldas de Vizela que naquele ano foi no dia 23-03-1975.
Fiz que toquei saxofone soprano. A minha preocupação inicial era acompanhar o ritmo das marchas de rua e procissão.
Lembro-me de a Banda da SFV ser ofertada com um beberete pelo Juiz da festa junto ao antigo Ciclo Preparatório Pereira Caldas em São João. Curiosamente o Juiz das festividades da Semana Santa desse ano era um colega que estudava comigo na referida escola.
- Que instrumentos aprendeu?
- Só aprendi saxofone, embora ao longo destes anos tenha passado pela família toda de saxofones, ou seja: Soprano, Alto, Tenor e Barítono.
Tenho alguns conhecimentos como funcionam os outros instrumentos, nomeadamente, trompete, fliscorne, trombone, tuba, flauta, clarinete, pese embora não os saiba tocar.
A voz também é um instrumento, e aprendi que o mais importante é não desafinar e sempre que sou solicitado para cantar tento não ser uma “cana rachada”.
-Foi naturalmente por influência do meu pai que aprendi música. Tanto na parte teórica (Solfejo) como no instrumental (Saxofone)
Embora o meu pai na altura fosse o Regente da Sociedade Filarmónica Vizelense nunca fez dos seus filhos uma obrigatoriedade de ingressarem na Banda.
Como sou o filho mais novo e a minha mãe via que nenhum dos outros filhos ingressava na Banda, fez-me uma oferta de uma bicicleta e aí despertou o meu interesse pela música e posteriormente com a minha entrada na SFV.
- Lidou com os maestros Costa Vieira, Joaquim Ferreira da Costa e José Manuel Marques. Como os define?
- Tive com todos os maestros um relacionamento muito bom.
O meu pai, Costa Vieira, sem dúvida que foi quem mais me marcou pela positiva. Ele fazia sentir que a música era um divertimento, mas muito para além disso também fazia sentir os valores de compromisso de não falhar aos ensaios e serviços da banda.
Nos tempos de regência de Costa Vieira (1952-1984 e depois 1989-2000) e principalmente no primeiro período que a SFV se debatia com a falta de instalações, de instrumentos, e até de músicos que impossibilitava a banda de crescer na sua qualidade musical.
Joaquim Ferreira da Costa (1984-1989) foi um grande impulsionador de uma nova era da SFV. Face aos conhecimentos que tinha da Banda da G.N.R. introduziu novos métodos de aprendizagem e “fabricou” vários músicos que ainda hoje são o suporte da nossa banda dos quais se destacam o atual Maestro José Manuel Marques, o Vice-regente Carlos Pedro Marques, os músicos Jorge Lima e Cesar Fernandes.
Joaquim Ferreira da Costa tentou (eu é que não quis) fazer de mim um substituto na falta dele, ou no eventual seu regresso à Banda da GNR e com isso aprendi bastante com os seus métodos e progredi como músico. Tive com ele um relacionamento muito profícuo e também de amizade.
José Manuel Marques (2000 até ao presente) Maestro que rompe um pouco com a música clássica, e não descurando a anterior, privilegia a música ou orquestrações que captem mais ouvintes através de espetáculos para multidões. A banda cresce em quantidade e qualidade dado que, entretanto, foi criada a Academia de Música da SFV tornando esta última um viveiro permanente para novos músicos.
“Internacionaliza” a banda com participações em Espanha, França, Hungria, Malta, mas também nos nossos Açores e Madeira.
O fato de ter sido meu aluno de teoria musical torna-se inevitável a amizade e o apreço que tenho para com ele. E assim há-de continuar.
- Que pessoas passaram pela Sociedade Filarmónica Vizelense que mais destaca?
- António da Costa Vieira, Sr. Manuel Marques Guerra, Joaquim Ferreira da Costa, Alcides Campelos, José Manuel Marques, Carlos Pedro Marques e José Armando Ferreira Branco.
- De que mais gosta na sua atividade de músico: Concertos, Romarias, Procissões….
- Gosto mais de tocar em concertos, porque geralmente são em espaços dedicados ao efeito. Nota-se que existe mais concentração e exigência técnica por parte dos músicos. Por outro lado, também a plateia está mais silenciosa e aplaude com agrado.
As romarias são a vertente principal da sobrevivência das bandas filarmónicas. Sem elas as bandas filarmónicas não teriam atividade e por consequência não se aguentariam sem essas receitas.
As procissões que também gosto, fazem parte da maioria das romarias, as mesmas estão ligadas à fé cristã. A banda de música preenche a procissão com as suas marchas e cânticos fazendo com que os participantes e admiradores da mesma se sintam mais empenhados e respeitosos. É com bastante assiduidade que vemos pessoas com as lágrimas nos olhos ao ouvirem a banda. As procissões são um apelo à consciência e sentem-se um pouco mais aliviados na sua dor quando a banda de música vai a tocar. Por isso também eu me compenetro na mesma e tento impor a mim mesmo e aos restantes músicos o sentido de respeito. O que não gosto nada das procissões são o barulho dos foguetes, dos sinos e sobretudo das fanfarras que não se comportam devidamente ao chegarem à igreja ou em cruzamento com a banda.
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Guilherme Vieira e seu filho |
- Perpetuar o legado do maestro Costa Vieira com a minha inclusão e posteriormente com o meu filho sem dúvida que me enche de orgulho. Sinto-me muito feliz com esses fatos e o meu filho Eduardo Costa Vieira também faz questão de transmitir os valores do compromisso que devemos honrar ao vestir o fardamento da SFV.
Sinto que sou acarinhado na banda, mas também pela população de Vizela por ser filho de quem sou.
- Que futuro perspetiva para as bandas filarmónicas com destaque para a de Vizela?
- As bandas filarmónicas poderão e deverão sobreviver através dos contratos para a prestação dos seus serviços, da quotização dos sócios, de angariação de receitas extraordinárias como por exemplos: Cantar os Reis, jantares de angariação de fundos, concertos de angariação etc.
Ter sempre algum apoio camarário e estatal, contando também com os mecenas bairristas da sua banda.
As bandas têm a obrigação de fomentar o ensino musical e assim assegurar o seu futuro. Podem criar academias de música tornando o ensino quase gratuito através do ensino articulado e que desta última obtém o devido financiamento estatal. Que se promova o ensino musical nem que seja só para termos melhores ouvintes e estes darem o devido valor aos músicos filarmónicos e das bandas no contexto de sociedade.
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1975 início musical na comunhão da prima. |
- Nunca pensou ter a música por profissão?
- Em Setembro de 1982 ingressei no Serviço Militar Obrigatório no Regimento de Infantaria do Porto (R.I.P.) onde estava sediada a Banda de Música da Região Militar Norte.
Após um exame de admissão tornei-me membro da banda militar durante os dezasseis meses de serviço militar. Foram meses de bastante aperfeiçoamento musical, quer na vertente teórica, quer no instrumental.
Ao acabar o serviço militar em dezembro de 1983 fui abordado pelo nosso regente o Sr. Major Alves de Amorim que me interrogou os motivos pelos quais eu não iria continuar na banda após o serviço militar obrigatório.
O Sr. Major fez questão de me lembrar que eu tinha qualidades para o fazer, ou seja, tornar-me músico profissional no exército.
Agradeci o convite, lembrando ao Sr. Major que o meu emprego na vida civil era bem remunerado face ao que ficaria a auferir no exército.
O fato do emprego civil ser em Vizela pesou também bastante na minha decisão.
Tive oportunidade de ser profissional? Sim. Mas não quis.
- O que recordas com mais saudade destes 50 anos?
- Recordar e honrar os que já partiram é uma obrigação minha. A nostalgia de momentos formidáveis com os que já cá não estão entre nós acompanha-me sempre.
Claro que existem momentos dolorosos quando alguém dos nossos parte, e nós temos de tocar nos seus funerais como foram entre outros, os de António Cunha, Alberto Ferreira, e o meu pai António da Costa Vieira. Sobre o funeral do meu pai fiz questão de perguntar ao meu filho Eduardo Vieira se ele tinha condição emocional para estar presente no funeral e ele disse sim. São estes momentos de dor que nos une como filarmónicos.
- Tem se manifestado publicamente sobre a data da fundação da Sociedade Filarmónica Vizelense. O que pensa sobre isso?
- Face aos testemunhos vivos, de documentação que existe sobre as bandas em Vizela, sem dúvida para mim que esta banda SFV nasceu no dia 21-01-1945, por essa razão tem 80 anos.
Não compreendo a alteração da data da fundação efetuada em 23-03-1996 na Assembleia Geral da SFV que ficou ferida na sua legalidade, onde curiosamente algumas pessoas votaram a favor da data para 1882 quando não tinham qualidade para o fazer, dado que nem sócios eram. Eram só músicos, mas não eram sócios. (Os estatutos na ocasião não contemplavam essa possibilidade de voto)
Assim foi validada essa Assembleia Geral e passou a fazer jurisprudência a partir dessa data.
Mas a questão que se coloca é esta:
O que ganhou a SFV ao ser-lhe atribuída mais 63 anos?
Argumentaram os diretores que tinham proposto a alteração que seria mais fácil obter o Estatuto de Utilidade Pública se tivesse mais anos.
Para mim não passa de um subterfúgio enganador, e para assim criarem um problema que se perpetuará no tempo, subvertendo a verdade, omitindo e menosprezando os seus fundadores dos quais se destaca Pedro Leite.
- Vai ser músico da banda de Vizela até quando?
- Sentir-me-ei grato para toda a vida por tudo que a Sociedade Filarmónica Vizelense me proporcionou. Atrevo-me a dizer que eu é que tenho de agradecer por todos estes anos no seio da SFV.
Ao estarmos numa coletividade que ostenta este carisma sentimo-nos uns felizardos.
Quanto à minha continuidade não está prevista nenhuma data em concreto para a minha retirada. Enquanto me sentir bem para o fazer, enquanto o maestro ou os diretores da SFV acharem que eu não me tornei um empecilho, pois claro que continuarei.
Até quando? Bom! Talvez em…….?
👉DIGITAL DE VIZELA
Faleceu Carlos Manuel Carvalho Ribeiro
Residia Rua de São Cipriano, Tabuadelo, Guimarães
TÉNIS Segunda etapa do Circuito Flash Match concluída
A 2.ª Etapa do Circuito Flash Match ficou hoje, dia 15 de fevereiro, oficialmente concluída, com a realização dos quadros feminino e masculino do escalão Sub-14.
No quadro feminino, Leonor Costa sagrou-se campeã ao vencer Mariana Pinto na derradeira partida. Já no quadro masculino, Gonçalo Dias conquistou o título ao vencer Gonçalo Lopes numa final bem disputada.
O torneio destacou-se pelo excelente nível de jogo apresentado pelos jovens atletas, proporcionando momentos de grande competitividade, sempre com fair play e espírito desportivo.
A organização agradece a participação de todos os jogadores, bem como o apoio dos treinadores, familiares e restantes intervenientes, e aguarda com entusiasmo a chegada da próxima etapa do circuito.
Morreu Pinto da Costa
Faleceu Maria Florinda Pereira Vaz Pinto Dias
Residente na Ruela da Liberdade, Tagilde-Vizela.